ANA Aeroportos avança com revogação de licença da Groundoforce

A ANA Aeroportos acusa a Grounforce de uma dívida superior a 13 milhões de euros, por não pagar a licença de ocupação há mais de um ano, desde março do ano passado.
A empresa que gere os aeroportos nacionais afirma que esgotou todas as vias para encontrar uma solução e que, por isso, vai impedir que a Groundforce opere nos aeroportos de Faro e da Madeira.
A ANA Aeroportos aguarda por uma resposta da Groundforce e está disponível para receber propostas, por exemplo, de um plano de pagamentos faseados.
“A Groundforce ocupa espaços de domínio público aeroportuário pelos quais são devidas taxas conforme legislação em vigor. A ocupação destes espaços está sujeita a licença. Devido ao não pagamento desde março de 2020, e após esgotadas todas as vias para recebimento dos valores em dívida em todos aeroportos da rede ANA, superiores a 13 milhões de euros, a ANA vê-se obrigada a tomar medidas legalmente previstas, com vista à regularização da situação”, refere a ANA em comunicado.
No sábado, a TAP garantiu que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de handling ter acusado a companhia aérea de ter uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.
SIC
