UMinho é líder em parcerias com centros tecnológicos e interfaces

A Universidade do Minho (UMinho) é a instituição de ensino superior que tem o maior número de laços com centros tecnológicos e interfaces em Portugal.

Num estudo recente surge à frente das universidades de Coimbra, Aveiro e Porto, com 118 laços ou “medidas de centralidade”.

O vice-reitor para a Investigação e Inovação da UMinho, Eugénio Campos Ferreira, afirma que resultado do estudo “Redes e Dinâmicas de Transferência de Conhecimento em Portugal”, da Agência Nacional de Inovação (ANI) é “um reconhecimento da capacidade da instituição minhota”.

Destacando que se trata de um ecossistema “com alguma dimensão e com especialização”, o docente aponta as dinâmicas de interação em que a UMinho “surge como um núcleo central”, acrescentando que o caminho da instituição vai continuar nesse sentido.

O top 10 da lista é dominado por instituições de ensino, salvo as empresas de metalomecânica Tegopi (6º lugar) e de charcutaria Primor (9º).

A UMinho tem cerca de 500 projetos científicos em curso, incluindo o maior projeto universidade-empresa do país, que supera os 100 milhões de euros e é realizado com a Bosch, incidindo na condução autónoma e na fábrica do futuro.

O vice-reitor adianta que uma universidade completa deve pautar-se pela investigação em parceria com o tecido empresarial, até por motivações financeiras.

“A investigação é também uma fonte de receitas para a universidade, portanto, é primordial para o desenvolvimento de uma universidade completa ter a investigação em todos os domínios científicos. Nós estamos bem nos cerca de 30 centros de investigação, em termos do seu reconhecimento, da sua avaliação pela FCT”, realça. Em declarações à RUM, Eugénio Campos Ferreira lembra que o financiamento proveniente do Orçamento de Estado não assegura a totalidade das despesas da universidade, “desde logo com os recursos humanos”. 

“Para além da valorização do conhecimento e da investigação, esta é também uma fonte de sustentabilidade financeira da UMinho”, conclui.

O estudo da ANI revela ainda que a UMinho surge como o centro de saber nacional com o maior nível de investimento nos programas comunitários QREN e Portugal 2020. Em concreto, a UMinho obteve 84 milhões de euros para 151 projetos em 2007-2020, seguindo-se as universidades do Porto, Aveiro e Coimbra.

*Com Vanessa Batista

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Elsa Moura
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