Alojamento ainda fatura menos 70% do que em 2019

A atividade turística tem recuperado nos últimos meses, mas os principais indicadores ainda ficam muito aquém dos valores que eram registados em 2019, antes da pandemia e o último ano de recordes para o setor. No primeiro semestre deste ano, os estabelecimentos de alojamento turístico faturaram pouco mais de 463 milhões de euros, valor que fica mais de 74% abaixo dos números de 2019.

Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 13 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que vem confirmar os valores preliminares que tinham sido divulgados no final do mês passado. No acumulado de janeiro a junho deste ano, mostram os dados do INE, o turismo nacional recebeu 3,58 milhões de hóspedes, que foram responsáveis por 8,17 milhões de dormidas, números que correspondem a quebras de 17% e 21%, respetivamente, face a igual período do ano passado.


Para esta recuperação continuam a contribuir apenas os turistas nacionais, que já apresentam um crescimento no conjunto dos seis primeiros meses do ano. Entre janeiro e junho, os estabelecimentos de alojamento contabilizaram 2,6 milhões de hóspedes residentes em Portugal, que foram responsáveis por cerca de 5 milhões de dormidas, números que correspondem a aumentos de 13% e 23,7%, respetivamente. Já os 966,4 mil hóspedes residentes no estrangeiros registados neste período foram responsáveis pouco mais de 3 milhões de dormidas, valores que equivalem a quebras superiores a 50% em ambos os casos.

A novidade diz respeito às receitas arrecadadas pelo setor, que recuperam, sobretudo, graças à subida dos preços. No primeiro semestre deste ano, o rendimento médio por quarto ocupado fixou-se em 72,7 euros por noite, uma subida de 10% face ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o rendimento médio por quarto disponível foi de 16,1 euros por noite, abaixo dos 19,2 euros registados no ano passado.

Feitas as contas, no primeiro semestre deste ano, os estabelecimentos de alojamento turístico obtiveram proveitos totais de 463 milhões de euros, valor que já só representa uma queda de 13% face ao mesmo período de 2020. Ainda assim, em relação a 2019, a queda é de 74%.

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