Clubes de futebol profissional querem centralização de direitos televisivos
A Cimeira dos presidentes da Liga Portuguesa de Futebol contou com a presença de 34 sociedades.
A centralização dos direitos televisivos dominou esta quinta-feira a ordem de trabalhos da sétima edição da cimeira de presidentes das 34 sociedades desportivas do futebol profissional, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
Até 2022/2023, os clubes profissionais e a Liga querem implementar a centralização de direitos televisivos. Pra tal pensam já criar um grupo de trabalho para estudar qual o melhor modelo a seguir.
O grupo de trabalho tenciona estudar:
Modelo de comercialização;
Exploração de conteúdos;
Repartição de receitas;
Plano de expansão para mercados internacionais;
Estratégias para melhorar produtos audiovisuais
Estratégias para melhorar marca das competições;
No final do encontro, o presidente do Sporting Clube de Braga, António Salvador, explicou que o que se pretende é “um reajuste” tendo em vista a “igualdade competitiva”.
Com os contratos assinados, a Liga de Clubes deve agora “acordar com as operadoras que cedam os direitos para poderem ser comercializados”. Salvador falou ainda numa reunião “muito proveitosa e muito importante para a viragem do futebol português”.
Também o presidente do Vitória SC, Pinto Lisboa saudou a “grande união entre todos os clubes e todos os presidentes em torno da ideia de centralização de direitos desportivos”.
As conclusões vão ser apresentadas na nova Cimeira dos presidentes marcada para fevereiro do próximo ano.
Na reunião desta quinta-feira foi apresentado o impacto negativo de cerca de 200 milhões de euros nas sociedades desportivas no último ano.
Nesse sentido, a Liga e os clubes querem uma reunião com o Governo para que possam ser reivindicadas medidas concretas que atenuem as dificuldades após ano e meio de pandemia.
SIC
