Polícias de Braga não aceitam subsídio de risco de 100€ e avançam com novas ações de luta

As forças policiais de Braga vão avançar com novas ações de luta, contra o aumento de 100 euros relativo ao subsídio de risco anunciado esta sexta-feira pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Rui Moreira, porta-voz dos polícias de Braga, revelou à RUM que este aumento fica aquém das pretensões das forças de segurança. Os sindicatos que representam as forças de segurança  já reuniram com vários grupos parlamentares para que, em sede de aprovação do Orçamento do Estado para 2022, este valor seja revisto. 


Caso o Governo não recue, estão já definidas novas ações de luta, que serão anunciadas em breve e que avançarão ainda este mês.

O aumento, lamenta Rui Moreira, é, na verdade de 68 euros. No entanto, o mesmo subsídio ascende a 430 euros para elementos da Polícia Judiciária.

De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), a componente fixa do suplemento por serviço nas forças de Segurança (atualmente de 31 euros) é de 100 euros por mês, significando, na prática, um aumento de 68 euros.

O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a atualização do subsídio de risco para a PSP e GNR, uma matéria que tem gerado um diferendo entre os representantes dos profissionais destas forças de segurança e o Governo.


Recorde-se que as forças policiais já haviam prometido endurecer a luta, caso o Governo não cedesse. Em Braga, PSP e GNR organizaram, durante o mês de julho, um protesto, que acabou por se estender a outras cidades.

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Liliana Oliveira
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