Candidata da CDU critica isenção de taxas municipais a empresas que promovem precariedade

Em plena campanha eleitoral, a candidata da CDU passou esta terça-feira pela Bosch e Aptiv para uma ação de contacto com os trabalhadores.
Bárbara de Barros, atual vereadora comunista e candidata à Câmara Municipal de Braga, voltou a criticar a isenção de taxas municipais aprovada pelo atual executivo ao principal empregador privado do concelho de Braga.
Aos microfones da RUM, a candidata alertou para a isenção de taxas municipais à empresa Bosch para o alargamento e construção de novos edifícios, já contestada por esta força política aquando da votação e aprovação das mesmas.
Bárbara de Barros assinala que se trata de “uma empresa que tem lucros de milhões, que pode fazer face a estas taxas que tanta falta fazem aos cofres do município para investir na qualidade de vida, nos serviços públicos e naquilo que são as prioridades necessárias para responder às populações”.
A candidata da CDU, que distribuiu o programa eleitoral pelos trabalhadores da Bosch à entrada da empresa em dois turnos distintos, criticou ainda a precariedade promovida pela multinacional. “A maioria no município cria esta ideia de que Braga é um sítio perfeito para as empresas se instalarem, mas não havendo uma articulação, uma preocupação e nem sequer contrapartidas que garantam que o emprego criado no concelho de Braga é um emprego com qualidade e com direitos”, avisa.
Candidata do Livre também esteve numa ação junto dos trabalhadores da Bosch
Durante o momento de campanha à porta da multinacional, a candidata da CDU cruzou-se com a candidata do Livre, Teresa Mota.
Aos microfones da Universitária, a candidata do Livre sublinhou que o partido, tal “como todos os partidos de esquerda, são os que estão na linha da frente para defender os trabalhadores e os seus direitos”.
Admitindo que este é um partido “novo” que ainda se está a dar a conhecer, Teresa Mota refere que a ação de contacto na Bosch pretende mostrar aos trabalhadores que “há outras maneiras dos partidos de esquerda olharem para a sociedade”.
