UMinho é a 4ª instituição de ensino superior mais escolhida a nível nacional

A Universidade do Minho é a quarta instituição de ensino superior mais escolhida a nível nacional. No total, na primeira fase de acesso apenas ficaram por preencher 110 vagas das mais de 3.000 disponibilizadas (mais 250 em relação a 2020). Das 58 licenciaturas e mestrados integrados, 34 registaram uma subida da nota mínima de entrada pelo contrário 22 tiveram descidas e duas não sofreram alterações.


Rui Vieira de Castro, reitor da UMinho, garante que os resultados estão em linha com o panorama nacional. Este ano, a academia minhota preencheu 96,4% das vagas colocadas a concurso, valor que contrasta com os 98,4% conseguidos no ano transato. A nível nacional, a descida foi de 81,5% para 77,3%.

Os cursos que acabaram por não preencher a totalidade das vagas na UMinho, na primeira fase de acesso ao enino superior, foram: Engenharia Civil, Têxtil, Telecomunicações e Informática, Química, Estatística Aplicada, Ciências da Computação, Proteção Civil e Gestão do Território, Engenharia Industrial e de Computadores e Engenharia de Polímeros.

O responsável máximo da academia minhota frisa que apesar de, em alguns casos, os resultados menos positivos serem “recorrentes”, a continuidade dos cursos não está em causa, uma vez que a instituição considera a sua existência de grande relevância no quadro da área de formação ou pertinente em função do tecido empresarial instalado nas regiões que acolhem os campi da UMinho.

Porém, na opinião do conselheiro João Rosas, a instituição deveria proceder a uma redução do número de vagas, a título de exemplo, nos cursos de Química e Têxtil. Já a licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território, na sua ótica, merece ser “repensada de forma profunda”.

Recorde-se que esta foi a última licenciatura criada, no ano letivo de 2018/2019, pela Universidade do Minho. 


Já o conselheiro Paulo Sampaio apelou a Rui Vieira de Castro para que interfira junto do Conselho de Reitores, de modo a que sejam repensados os critérios de acesso ao ensino superior. A intenção é que a média deixe de ser o único critério de seleção. Para o conselheiro seria importante considerar a posição de opção/universidade na candidatura.


De sublinhar que a maioria dos estudantes a nível nacional escolheu como primeira opção, o ISCTE. Segue-se a Universidade do Porto, a Nova de Lisboa, a Universidade de Lisboa e a UMinho. 


Esta sexta-feira, 8 de outubro, terminou o prazo para submissão de candidaturas à segunda fase de acesso ao ensino superior. Na primeira fase ficaram por preencher, a nível nacional, 13.700 vagas, sendo que 2.750 destinam-se a estudantes internacionais, de acordo com a Direção-Geral do Ensino Superior.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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