Reitor da UMinho acredita que verba para a construção de residências será desbloqueada em breve

O braço-de-ferro entre ministério do Ensino Superior e o ministério das Finanças, quanto à forma como o dinheiro destinado à construção de residências universitárias deve ser entregue às instituições, terá chegado ao fim.

Recorde-se que as universidades aguardam há dois meses e meio pela publicação de uma portaria que vai permitir canalizar 375 milhões de euros previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de residências estudantis.

Em entrevista ao Campus Verbal, ontem à noite, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, adiantou que, “apesar das novidades serem poucas e surgirem muito lentamente”, há avanços na negociação entre ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o ministério das Finanças, “relativamente ao modelo de financiamento da construção de residências”. “Foi-nos apresentada uma proposta, que está a ser avaliada, e isto significa que teremos muito proximamente o instrumento legal que vai determinar o modo como se vai processar no plano financeiro a concretização deste objetivo, que é a criação de 15 mil camas adicionais”, afirmou. 

No entanto, Rui Vieira de Castro não deixa de manifestar preocupação com os “atrasos muito significativos”. “São muito preocupantes, porque sabemos o que se vai passando no setor da construção e a eventual dificuldade de resposta por parte das empresas construtoras”, explicou o reitor, garantindo que tem mantido “sucessivas conversações com os responsáveis para que a situação seja desbloqueada tão cedo quanto possível”.

Recorde-se que a Universidade do Minho candidatou ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a antiga Escola Santa Luzia,  em Guimarães, e a antiga Fábrica Confiança, em Braga.

 A entrevista ao reitor da Universidade do Minho pode ser ouvida na íntegra aqui.