EDUM pode ser a 1ª instituição no país a acolher um julgado de paz

A Escola de Direito da Universidade do Minho (EDUM) pode vir a ser a primeira instituição no país a acolher um julgado de paz. A informação foi avançada, esta quinta-feira, durante a cerimónia do 28º aniversário da unidade orgânica.
De acordo com a presidente da EDUM, Cristina Dias, já foi realizada uma primeira reunião para perceber qual a capacidade da unidade para acolher este “projeto inovador”, visto que até ao momento apenas as autarquias vinham a acolher julgados de paz. “Esperamos que num futuro próximo se venha a concretizar. Estamos confiantes apesar dos tempos incertos”, declara.
Um julgado de paz é um meio alternativo de resolução de litígios passando por uma conciliação, mediação e eventualmente julgamento.
No próximo ano, para além da pós-graduação em Governação Pública e direitos fundamentais da Era Digital, no âmbito do UMinho Education Alliense, a EDUM vai avançar, já no próximo ano letivo, com um novo mestrado em parceria com a Universidade de Santiago de Compostela.
Para o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, a experiência já desenvolvida pela EDUM ao longo dos anos com cursos de curta duração e lecionados pela via digital, será uma mais valia e um exemplo a seguir, nomeadamente, pelas mais de 100 pós-graduações do UMinho Education Alliense.
A Escola de Direito vai, no próximo ano, criar prémios de mérito escolar para combater o insucesso nos segundos e terceiros ciclos. Recorde-se que a Escola de Direito da UMinho tem mais de 1.500 alunos inscritos em duas licenciaturas, dez mestrados e um doutoramento.
A cerimónia do 28º aniversário da EDUM ficou marcado pela homenagem à docente Benedita Graça Moura que faleceu recentemente.
