Têxtil e Calçado. CIM Cávado adere ao Pacto das Competências nas Indústrias Europeias
A Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado) aderiu ao Pacto das Competências nas Indústrias Europeias do Têxtil, Vestuário, Couro e Calçado, lançado, esta quinta-feira, pela Comissão Europeia. Em declarações à RUM, Rafael Amorim, secretário-executivo da CIM Cávado, explicou que o objetivo do protocolo passa por “impulsionar” novas competências sustentáveis no setor industrial.
Tal desígnio surgiu da Mesa Redonda de Alto Nível sobre o Pacto entre os Comissários Europeus do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão e do Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e pequenas e médias empresas, em que se concluiu que havia a “necessidade” de contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria. “Queremos um crescimento da nossa indústria e tal só é possível se for de forma sustentável”, referiu.
Ao longo destes anos, de acordo com Rafael Amorim, as entidades intermunicipais surgem como um elemento de intervenção junto do setor industrial, no sentido de terem injetado dinheiro nos projetos das empresas. No âmbito destes sistemas de incentivo ao empreendedorismo, surgiu um programa de apoio à produção nacional, que registou uma procura a rondar os 300%.
Nesse sentido, o secretário-executivo da CIM Cávado refere que há procura por este tipo de oportunidades, acrescentando que esta iniciativa da Comissão Europeia tem uma grande “importância” para as indústrias, por estar relacionada com outras vertentes a que as entidades intermunicipais não estão “normalmente vocacionadas”.
Relativamente às respostas que este acordo pode trazer, espera-se que haja um apoio na transição digital, no desenvolvimento de competências mais verdes e inverter o envelhecimento da mão de obra. Estas dimensões são “exigências do nosso território”, reportadas no início do ano, no âmbito de uma estratégia organizada pela CIM Cávado, segundo afirma Rafael Amorim.
Desse modo, o secretário-executivo da entidade intermunicipal considera que estes tipos de pactos são “interessantes” para dar “respostas” ao setor e ao território.
Escrito por Ana Sofia Leite
