“O PAN concorre para ser Governo”. Líder do partido admite acordos à esquerda e à direita

Inês de Sousa Real não nega entendimentos à esquerda ou à direita, mediante os resultados de 30 de janeiro. A aproximação dos partidos que estejam em condições de ser Governo às bandeiras do partido poderão ser fundamentais para que o PAN faça parte da solução. No entanto, garante a líder, “há linhas vermelhas que não são ultrapassáveis, como o combate à crise climática, à pobreza energética, o reforço do transporte público, do Serviço Nacional de Saúde ou acabar com as borlas fiscais às entidades poluentes , bem como o combate sério à corrupção”. 

“O PAN concorre para ser Governo. Não há nenhum partido que concorra para ser oposição. Consoante a responsabilidade que os portugueses nos queiram dar, estaremos cá para analisar e discutir as soluções possíveis de governação para o país”, afirmou na entrevista à Universitária. Inês de Sousa Real lamenta que, em Portugal, haja ainda preconceito com o facto de “várias forças políticas participarem na governação”. “Em outros países, como na Alemanha, existe maior participação no Governo de todas as forças políticas, incluíndo dos Verdes alemães. São soluções democráticas mais robustecidas”, referiu. 

Neste momento, revelou, “o PAN está preocupado em apresentar soluções para o país”. “Estando ou não no Governo, teremos que fazer essa avaliação nos pós 30 de janeiro”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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Sara Pereira
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