MAS propõe semana de quatro dias de trabalho e 900 euros salário mínimo

Uma semana de quatro dias de trabalho e o aumento do salário mínimo para os 900 euros de imediato são algumas das bandeiras do MAS – Movimento Alternativa Socialista para os próximos anos.

“Acordar a esquerda” é o slogan da campanha encabeçada por Vasco Santos que acredita que a conhecida “Geringonça” tem adormecido a esquerda. O também dirigente do sindicato da função pública do Norte lembra que, no que toca ao Código de Trabalho instaurado pela Troika e pelo governo PSD/CDS, poucas alterações foram feitas, sendo que em algumas situações o problema foi agravado.

Para o MAS é fulcral uma maior justiça nas remunerações, nomeadamente, das mulheres que não podem continuar a ganhar menos só pelo seu sexo. Vasco Santos garante que o maior encargo das empresas não são os salários, mas sim, a carga fiscal e despesas com, por exemplo, energia, por isso o partido propõe a nacionalização da EDP. Quanto à semana de quatro dias, para o candidato é o caminho para atingir o pleno emprego e garantir que os cidadãos têm uma vida digna com mais tempo para a família. Na sua ótica é premente que as empresas portuguesas diversifiquem os seus produtos.

No que toca ao ensino superior, além de apoiarem o fim das propinas para todos os ciclos de ensino, o MAS exige uma maior canalização das verbas para as instituições de ensino, uma vez que este é um setor essencial para o desenvolvimento e crescimento do país. Quanto ao problema da habitação, o MAS quer tabelar os preços e rendas a 30% do salário da pessoa que vai alugar um imóvel, tendo ainda em atenção o ano de construção do edifício e o seu possível abandono.

No caso dos edifícios devolutos deverá existir uma penalização no IMI, de modo a evitar esta situação, visto que neste momento faltam imóveis no país.

No setor da mobilidade, quando questionado sobre a futura ligação por alta velocidade entre Porto – Braga e Vigo, Vasco Santos elenca outras prioridades que acabariam por ajudar mais as populações, a título de exemplo, uma ligação às cidades do quadrilátero.

O ambiente é uma das matérias caras do MAS afirma-se como totalmente contra a exploração de lítio em Portugal. Para o candidato o lítio “não é a resposta”. De acordo com o assistente operacional do Hospital de Barcelos, que se blinda com estudos científicos, o arranque dos trabalhos nas minas do Barroso e Romano, o país não irá conseguir atingir as metas estabelecidas no que toca à descarbonizar até 2030. O MAS acredita que a mobilidade do futuro deve utilizar baterias de sódio que, de acordo com investigação nacional, são “mais rentáveis, amigas do ambiente e duráveis”. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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