Presidente da EPsi quer consolidar a UNorte e criar graus de ensino em associação 

A Escola de Psicologia da Universidade do Minho (EPsi) quer consolidar a UNorte nos próximos três anos. Este é um dos desafios de Miguel Gonçalves que foi reconduzido para um segundo mandato à frente dos destinos da unidade orgânica.

O presidente da EPsi realça que os grandes objetivos passam por “criar graus (de ensino) em associação no âmbito da UMinho, Porto e UTAD”, mas que também seja possível “coordenar esforços ao nível da investigação”.

No âmbito do UMinho Education Allience, a unidade orgânica está a desenvolver cerca de cinco cursos de pós-graduação focados nas áreas da educação, saúde, clínica e justiça. A ideia, segundo o presidente, passa por apoiar os profissionais e partilhar boas práticas, sem esquecer a premência de atualizar os seus conhecimentos.

A cerimónia de tomada de posse foi ainda o momento escolhido para a assinatura do contrato programa entre a EPsi e a reitoria da academia minhota. Um documento que irá facilitar, a título de exemplo, a contratação de recursos humanos e trará mais estabilidade e previsibilidade à gestão da unidade orgânica.

Na sua intervenção, o reitor da Universidade do Minho, sublinhou o facto da EPsi ter optado por uma estratégia que considerou de sucesso no que toca à reformulação dos mestrados integrados. Neste momento a escola possui uma licenciatura, oito mestrados e dois doutoramentos. Alterações que lhe conferem “maior solidez”.

Rui Vieira de Castro direcionou grande parte do seu discurso para a realidade dos investigadores, realidade essa que descreve como uma “bomba relógio”, visto que as soluções encontradas a nível nacional para fazer face à sua precariedade não são suficientes. “Há uma necessidade imperiosa de encontrar, num tempo curto, uma solução caso contrário terá impacto quer no plano pessoal quer no plano institucional. O sistema científico nacional não pode prescindir da colaboração destas pessoas”, declara.

A EPsi é vista pelo responsável máximo da academia minhota como uma espécie de “laboratório de soluções”, na medida em que “podem e devem ser encontradas soluções para a integração dos investigadores na malha institucional”. Isto porque os investigadores têm uma expressão muito distinta na EPsi do que se passa na generalidade das outras escolas.

Até ao final do mês, a reitoria vai lançar uma iniciativa com vista à reforma dos estatutos da instituição. Uma oportunidade para refletir também sobre o modelo organizacional da UMinho. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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