Presidente da Ucrânia pede “dia de união” após EUA avançarem com data de possível invasão russa

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pede à população que a próxima quarta-feira, 16 de fevereiro, seja um “dia de união” no país, depois de os Estados Unidos terem avançado que esse poderá ser o dia da invasão das tropas russas.
“Disseram-nos que 16 de fevereiro será o dia do ataque. Vamos fazer dele um dia de união”, afirmou Zelensky no Facebook.
Para “mostrar ao mundo” essa união, apela a que os ucranianos pendurem bandeiras nacionais e fitas azuis e amarelas, cores da bandeira.
O líder afirma que há “sérios desafios externos e internos”, que exigem “responsabilidade, confiança e ações concretas” e reforça a confiança no exército russo:
“Os nossos rapazes têm uma experiência incrível de combate e armas modernas (…). Estamos confiantes nas nossas forças armadas e os nossos militares também devem sentir o nosso apoio, a nossa união”.
O Presidente ucraniano reforça ainda que a Crimeia voltará a ser da Ucrânia.
Esta segunda-feira, após conversações com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o Presidente ucraniano considerou que a inclusão da Ucrânia na NATO é uma “garantia de segurança”.
O responsável disse que abordou com o líder alemão a necessidade de “estabelecer garantias específicas” para proteger a Ucrânia.
c/SIC
