CDU questiona executivo sobre critérios relativos à mobilidade e progressão nas carreiras

A CDU questionou o executivo liderado por Ricardo Rio sobre os critérios relativos à mobilidade e progressão nas carreiras municipais. Bárbara de Barros lamentou o facto de alguns trabalhadores esperarem mais de um ano por resposta aos pedidos de mobilidade entre áreas.
A comunista apontou “algum sentimento de injustiça relativamente aos processos concursais e de mobilidade entre áreas, que, neste caso, dependem da disponibilidade da substituição”.
Bárbara de Barros lembrou que decorre “um concurso para assistentes técnicos para atuais assistentes operacionais do universo municipal e alguns assistentes operacionais que acederam ao concurso sentiam-se desconfortáveis com o facto de haver algumas alterações efetuadas um ano após a entrada de assistentes operacionais que já estariam a exercer funções de assistentes técnicos e superiores”.
A vereadora estranhou ainda o facto de “a responsabilidade estar a ser exercida, mas sem essa categorização de carreira”. “Se o município tem necessidade de responsabilizar os seus quadros, deve fazê-lo com a devida valorização da carreira”, apontou.
A CDU lamenta ainda que, na mobilidade inter-áreas, “a Câmara de Braga, ao contrário do que é suposto no período experimental (18 meses), não faça o pagamento devido da carreira remuneratória equivalente”.
Na resposta, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, explicou que a mobilidade inte-áreas “depende de várias circunstâncias, como vagas no destino, condições para salvaguardar a sua saída no lcoal de origem e são muitas vezes concretizadas com base em relações pessoais, desde que assegurados estes três critérios”, ou seja, “são articuladas estas mobilidades sem impacto em termos de carreira e remuneração”.
No que toca à progressão inter-carreira, a autarquia “tenta garantir o máximo de equidade a todos os funcionários”. “Há funcionários com licenciaturas e outras valências que lhes permitirá ter outras responsabilidades. Nem sempre existe a possibilidade de lançar concurso, mas sempre que é possível fazemos. Asseguramos a mobilidade inter-carreiras para quem está a exercer uma função de responsabilidade superior, durante um período mínimo de um ano, e isso não é aplicável à generalidade dos colaboradores”, finalizou o autarca.
