Sede da Cruz Vermelha de Braga deverá estar concluída no final deste ano

O presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha espera que as obras na nova sede estejam concluídas no final deste ano. A informação foi avançada durante a apresentação do trabalho humanitário desenvolvido no concelho ao longo de 2021.

Durante os 12 meses do ano passado, a delegação de Braga apoiou aproximadamente 52 mil pessoas diretamente, muitas delas através de testes à covid-19, além disso serviu mais de 69 mil refeições, apoiou 490 sem abrigo, 1.210 famílias e 2.884 jovens e crianças.

O atual edifício, adquirido em 1979, já não oferecia condições para o desenvolvimento da atividade da Cruz Vermelha. David Rodrigues, adjunto executivo da Delegação de Braga da Cruz Vermelha, frisa que em dias de chuva a água entrava no edifício, para além do mesmo estar com uma infestação de térmitas que estava a colocar em causa a estrutura do imóvel.

O presidente da delegação bracarense, Armando Osório, aproveitou o momento para agradecer aos beneméritos assim como a toda a sociedade bracarense que tem tornado este sonho realidade. Os nomes de todos estarão expostos num painel de vidro que será instalado na entrada do edifício.

No total, a reabilitação da sede vai custar perto de 1,2 milhões de euros, sendo que o investimento é repartido entre o recurso à banca e ao IFRU – Investimento financeiro de reabilitação e revitalização urbanas.

De acordo com o responsável, a delegação de Braga da Cruz Vermelha tem 20 anos para pagar este investimento.

A presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, Ana Jorge, marcou presença no evento, onde frisou a importância desta nova sede para que a delegação bracarense possa ser “mais eficaz e eficiente na resposta às necessidades da população”.

A responsável sublinhou lo trabalho de qualidade da delegação no acolhimento aos refugiados ucranianos, uma vez que Braga foi das primeiras cidades a preparar centros de acolhimento o que resulta de uma tradição já antiga na receção de exilados de outras partes do mundo.

A Cruz Vermelha Portuguesa, segundo Ana Jorge, já fez chegar ao leste da Europa equipamentos e bens de primeira necessidade. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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