Rio Este. Levantamento de cadastro já detetou irregularidades em várias entidades públicas

Os trabalhos de levantamento do cadastro da rede de águas pluviais na envolvente do rio Este já permitiram detetar várias situações irregulares, maioritariamente em edifícios de entidades públicas. A informação foi adiantada à RUM pelo vereador do Ambiente, Altino Bessa.


O vereador assume que o cadastro da Câmara Municipal de Braga está “muito desatualizado”, mas sublinha que a equipa do Ambiente que se dedica às descargas no rio Este está a trabalhar para solucionar o problema tendo já realizado o levantamento de 20 quilómetros, no último ano. 

Recentemente, a autarquia anunciou um novo investimento, na ordem dos 50 mil euros, para que a referida equipa de trabalho faça o levantamento de mais 100 quilómetros de área.  “Caso exista alguma irregularidade, identifica-se, chama-se o SEPNA, a PSP ou a Agere, dependendo da situação. Damos prazo para as pessoas resolverem e, se não resolverem, segue para procedimento de contraordenação, que cabe às autoridades policiais”, esclarece Altino Bessa a propósito do procedimento.

Só no trabalho desenvolvido nos últimos meses, a autarquia já conseguiu detetar situações irregulares “numa escola secundária, numa entidade de ensino superior, numa entidade de investigação e numa entidade municipal, para além de muitos particulares que tinham ligações ilegais, alguns deles com obras recentes, mas que desconheciam”, revelou.

Na opinião do vereador do Ambiente, com os trabalhos de levantamento já realizados, “a qualidade da água do rio Este está a melhor”, mas o processo “não estará concluído antes do final do ano”.

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Elsa Moura
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