Investigadores de todo o mundo juntam-se em Guimarães no próximo ano

Guimarães volta a ser palco, em 2023, de 25 a 27 de outubro, do terceiro Congresso Histórico Internacional. Depois de, em 2017, os congressistas terem dedicado as suas comunicações à sociedade, este ano o tema central é a economia. 

Na apresentação do evento, esta sexta-feira, a vereadora da Educação, Adelina Paula Pinto, considerou o tema “crucial”, porque “as cidades estavam alheias, até mesmo os poderes municipais, e hoje há esta intencionalidade no desenvolvimento económico”. “É importante percecionar a economia da cidade, desde a cidade antiga até à cidade presente. É Guimarães projetando-se como uma cidade de história, onde a história interessa, porque conhecer o passado interessa para percecionar um melhor futuro”, afirmou a autarca. 

A cidade vai acolher “os maiores investigadores” e, para Adelina Paula Pinto, este é outro aspeto importante, uma vez que “deixam em Guimarães o conhecimento e  conhecimento gera conhecimento”

Maria Norberta Amorim, professora da UMinho, destacou a área específica do congresso dedicada à história local, para “estimular a investigação sobre esta área concreta”. “Pensamos que vai resultar com o elenco de investigadores que vão estar presentes”, perspetivou. 

Organizado pela Casa de Sarmento e pelo arquivo municipal Alfredo Pimenta, o Congresso é uma oportunidade de diálogo e de encontro de raízes culturais comuns.

Antero Ferreira, presidente da Casa de Sarmento, detalhou as “cinco áreas temáticas que serão abordada no evento: cidade antiga; cidade medieval; cidade moderna, cidade contemporânea e cidade do presente”.

“Normalmente, temos cerca de 150 comunicações e mais de 200 pessoas presentes, entre portugueses, espanhóis, franceses, brasileiros, investigadores do norte de África, da Suécia e da Itália”.


O primeiro congresso realizou-se em 1980, “Guimarães e a sua colegiada”, o segundo, em 1996, foi dedicado a D. Afonso Henriques. Cinco anos depois, em 2001, D. Manuel esteve no centro do congresso, e, em 2009, seguiu-se o tema “Do absolutismo ao liberalismo”. No ano em que Guimarães foi Capital Europeia da Cultura, em 2012, a população foi o tema escolhido e, na última edição, em 2017, foi a sociedade. 


As inscrições e a preparação das comunicações justificam o anúncio do congresso com mais de um ano de antecedência.

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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