UF Crespos e Pousada alerta para falta de visibilidade na EN 205/4 e risco de incêndio

A dificuldade de visibilidade na EN 205/4 está a preocupar os cidadãos, sobretudo de Crespos e Pousada, em Braga. Em causa a falta de limpeza da vegetação existente nas bermas daquele troço.
A situação é denunciada pelo presidente da união de freguesias. Contactado pela RUM, José João Correia fala num “estado lastimável”, provocado pelo “crescimento notório” da vegetação, que cobre, inclusivamente, a sinalização vertical. “Temos vegetação que já ultrapassou o metro e meio, dois metros de altura, o que torna a estrada um perigo para todos, para os veículos e para as pessoas”, detalha.
Até ao momento “não houve situações dramáticas ou fatais”, mas teme que possa “acontecer a qualquer momento”. O autarca local lembra que esta é uma altura do ano frequentada por “muitos peregrinos, que se dirigem para São Bento da Porta Aberta”.
A estrada é da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, que, em resposta a um dos ofícios enviados pela união de freguesias, comprometeu-se a resolver a situação, prevendo a realização dos trabalhos de limpeza para o dia 18 de julho. Passado quase um mês, José João Correia refere que “não se vislumbra qualquer intervenção”, não tendo existido justificação por parte da empresa pública.
“Quando o próprio Estado não cumpre as obrigações, a situação torna-se mais caricata”, lamenta, pedindo “uma atuação célere”.
Além do cenário verificado na EN 205/4, há também um terreno, pertencente à IP, junto à saída da Ponte do Porto, que preocupa a população. Sem intervenção há “vários anos”, José João Correia descreve como uma “verdadeira selva”. Em causa pode estar o risco de incêndio, com o presidente da união de freguesias a alertar que existem “algumas casas perto” daquela zona.
A RUM procurou esclarecimentos sobre o exposto junto da Infraestruturas de Portugal, mas, até agora, sem sucesso.
