UMinho permuta terreno para evitar construção de prédio no meio do campus de Azurém

A Universidade do Minho vai avançar com a permuta de um terreno, em Guimarães, depois da empresa PromoGui ter reivindicado a posse de uma outra parcela, no interior do campus de Azurém. Comprovada, em tribunal, a propriedade deste terreno dentro do campus, e tendo em conta que a empresa tinha já um projeto habitacional e comercial para o espaço, a academia minhota decidiu propor a troca dessa parcela por um outro terreno, em frente ao PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros.
O assunto foi levado ao Conselho Geral, desta sexta-feira, e aprovado, por unanimidade, pelos conselheiros.
Na sessão, Rui Vieira de Castro explicou que o terreno da PromoGui, no interior do campus, foi avaliado em 1,1 ME, enquanto o terreno que há para a troca, em frente ao PIEP, em 1,2ME. Ainda assim, a empresa vimaranense apresentou valores bastante diferentes, com vantagem para o terreno que lhes pertence. Por isso, e “para evitar o risco de contencioso judicial, podendo não resultar vantagens para a UMinho”, a instituição “considerou identificar a diferença do valor entre os dois terrenos em 62 mil e 500 euros, valorizando mais o terreno da UMinho”. Além disso, esclareceu o responsável, “a Universidade comprometeu-se também a assegurar o acesso ao terreno e a PromoGui ficaria encarregada de vedar o terreno naquilo que era contíguo ao campus”.
“O terreno em frente ao PIEP está integrado numa propriedade mais vasta e tem que ser objeto de destaque, que terá que ser validada pela Câmara de Guimarães. A permuta fica sujeita a visto prévio do Tribunal de Contas”, detalhou ainda o reitor.
A presidente do Conselho, Joana Marques Vidal, considerou que “a permuta será favorável à Universidade, porque um enclave com edificação no meio do campus não seria racional”.
