“Braga afirmou-se como cidade de ilustração e criatividade”

Arrancou este sábado a 6.ª edição do Braga em Risco – Encontro de Ilustração de Braga, que contará, até 18 de novembro, com mais de 70 artistas nacionais e internacionais, mais de 80 oficinas de ilustração e 20 exposições individuais e colectivas. Este ano, o evento celebra ainda o centenário de Maria Ondina Braga e de José Saramago.
O circuito inaugural contou com a abertura da exposição colectiva “Braga 22×22 – Ondina Ilustrada”, patente ao público na Casa dos Crivos. A mostra é composta por 22 trabalhos que se desdobram em 22 narrativas visuais para mostrar a autora Bracarense de forma inédita, a partir do livro “O jantar chinês e outros contos”.
“Em seis anos, Braga afirmou-se como cidade de ilustração e criatividade”, frisou o vereador Altino Bessa, no arranque de mais uma edição.
Para o curador do evento, Pedro Seromenho, o objetivo do Braga em Risco é “trazer a ilustração e o livro para a rua e fazer com que ambos façam parte da nossa vida”.
Nos próximos 14 dias, a Galeria e o Largo do Paço, a Praça – Mercado Municipal de Braga, o Museu da Imagem, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a livraria Centésima Página acolhem também diversas actividades artísticas, nomeadamente exposições, oficinas do risco, workshops, masterclasses, apresentações de livros, cinema de animação, performances, visitas guiadas e concertos.
A presente edição do Braga em Risco apresenta-se como a mais internacional de sempre, registando a participação de um leque alargado de ilustradores estrangeiros, dos quais se destacam Joanna Concejo (Polónia), Nathalie Minne (França), Marina Gibert (Espanha), Alexandre Rampazo (Brasil) e Nastya Varlamova (Rússia).
O evento reforça também a proximidade com a Galiza através da exposição colectiva De Braga a Corunha num Risco”, que junta os curadores Manel Craneo, Marta Madureira e Pedro Seromenho.
A programação do Braga em Risco está disponível aqui.
