Cávado é a quinta região do país com mais diplomados mas emprego aumentou no Ave
A região do Cávado registou mais de cinco mil diplomados, em 2020/2021. É a quinta região do país com mais licenciados, posição para a qual contribui a Universidade do Minho, superada pela Área Metropolitana de Lisboa, com mais de 29 mil, a do Porto, com 17 729, e Coimbra, com 7 778 diplomados. O cenário é idêntico no número de inscritos, com quase 150 mil vagas em Lisboa e pouco mais de 25 mil no Cávado. Os números constam no Brighter Future, a maior base de conhecimento sobre Educação, Empregabilidade e Competências em Portugal, disponibilizada pela Fundação José Neves. No Ave, registaram-se, no mesmo ano letivo, 551 diplomados, havendo, nesse ano, 2162 inscritos no ensino superior da região.
No país, os cursos com mais diplomados são Ciências Empresariais, Engenharias e Saúde. O salário médio mais elevado é referente a serviços de transporte, de segurança e Matemática e Estatística. Os cursos com menor propensão de desemprego são os da área da Saúde, Matemática e Engenharias.
No que diz respeito ao emprego, e de acordo com a mesma plataforma, entre 2019 e 2020, o número de trabalhadores aumentou na região do Ave, passando de 138 para 140 mil, e diminuiu no Cávado, passando de 138 493 para 138 209. Nestas regiões, os trabalhadores têm, em média, 41 anos de idade e os salários médios também assumem valores diferentes, sendo superiores no Cávado, 823 euros, em comparação com o Ave, onde em média se ganha 791 euros.
No Ave, onde se incluem os concelhos de Guimarães e Vila Nova de Famalicão, a profissão que mais cresceu foi a de médico e o setor com mais emprego foi o da indústria têxtil, vestuário e calçado. Há nesta região 76 mil homens a trabalhar e 64 mil mulheres. A profissão mais comum é a de operador de máquinas, sobretudo ligadas ao têxtil, seguindo-se empregados de escritório e trabalhadores de limpeza.
Se olharmos para a zona do Cávado, onde se integram Braga e Barcelos, a profissão que mais cresceu foi a de empregado dos centros de chamada e o setor com mais emprego é o da indústria têxtil, vestuário e calçado. Dos trabalhadores, 76 mil são homens e 61 mil mulheres. A profissão com mais saída é a de operador de máquinas, operadores de caixa e trabalhadores qualificados da construção. Os setores com mais emprego são o têxtil, a construção e o comércio a retalho.
O Brighter Future permite comparar e relacionar informações sobre cerca de 4.500 cursos e formações, mais de 1800 profissões e mais de 1800 competências relevantes.
