CMG disponível para ajudar UMinho a encontrar solução para cantina em Couros

A Câmara de Guimarães está disposta a ajudar a Universidade do Minho a encontrar uma solução para a existência de uma cantina no Campus de Couros. Esta é uma das infraestruturas há muito reivindicada pelos estudantes e voltou a ser tema de conversa no 10.º aniversário do IDEGUI.
O autarca vimaranense, Domingos Bragança, reconhece a importância desta infraestrutura para os estudantes e considera que não se pode “estragar o que se está a fazer” neste campus “por falta de equipamentos”. “Esta cantina é indispensável no campus de Couros”, apontou o autarca. Reconhecendo que esta é “uma responsabilidade da Universidade”, Domingos Bragança considera que “passa a ser também da Câmara quando sente que o campus tem esta falta, que recorrentemente é apresentada”. “Em colaboração com os responsáveis, tem que se encontrar uma solução a curto prazo para uma cantina”, frisou.
O vice-reitor Luís Amaral reconhece o problema e garante que há “preocupação” por parte da Universidade. “Por si só, a preocupação não resolve os problemas, mas ajuda a arranjar o contexto para encontrar soluções”, afirmou.
Na perspetiva do vice-reitor, esta questão “só se vai resolver com escala e, para ter escala, tem que ter pessoas”. “Tem que se resolver, mas não é fácil. O edifício da Garagem Avenida quando foi planeado ninguém se lembrou e, agora, não tem infraestrutura para ter cantina”, explicou Luís Amaral.
Presente na sessão estava António Cunha, presidente da CCDR-N, que considera que os fundos comunitários do Norte 2030 poderão ser aplicados em projetos “de maior fôlego” do campus de Couros, mas não neste. António Cunha diz que a cantina “é uma necessidade mais premente e a UMinho e a Câmara de Guimarães encontrarão soluções para ela, fora desse contexto”.
