“IB-S está do lado certo do mundo” e “tem futuro promissor na área do mar”

O IB-S “tem um futuro promissor na área do mar”, diz a coordenadora Cláudia Pascoal.

Cinco anos depois da sua fundação, o Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho (IB-S) soma mais de 50 projetos de investigação que captaram mais de 10 milhões de euros de investimento. O dispositivo que vai converter a força das ondas em energia a partir de 2025 conta com carimbo made in UMinho e foi um dos exemplos apontados pelo secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, que, esta sexta-feira, falou dos desafios e oportunidades da economia do Mar, no campus de Gualtar.


“A economia do Mar é uma economia do conhecimento”, apontou ainda o governante. José Maria Costa lembrou os três grandes projetos e as três áreas de conhecimento, onde importa envolver a academia: “alterações climáticas, as energias renováveis oceânicas vão ter um enorme desenvolvimento; aquicultura sustentável, precisámos de mais alimento para a humanidade e a área tem que ser trabalhada do ponto de vista do conhecimento; transporte marítimo, onde precisamos de alterar os combustíveis fosseis dos navios e modernizar os portos”.

“O IB-S está do lado certo do mundo”, referiu José Teixeira, presidente do Conselho Estratégico Empresarial deste Instituto. O também CEO do DST Group lembrou que “tudo gira em torno das questões da sustentabilidade” e, por isso, “vamos ter que diminuir a velocidade e fazer uma transição para um consumo que precise de menos energia”. “O IB-S tem um pensamento ecologista e o mundo precisa de um pensamento ecologista”, finalizou.

Com mais de 150 investigadores, os olhos estão postos no futuro. O objetivo é que o capital natural passe a fazer parte da estratégia das empresas. “Precisamos de gerir e transformar os dados em conhecimento com valor acrescentado para a sociedade e para as empresas. Em termos de grandes linhas de ação estamos a apostar muito na parte de serviços de ecossistemas, na biodiversidade e capital natural que tem que ser, cada vez mais, incorporado na investigação e no setor cooperativo”, adiantou a coordenadora. Cláudia Pascoal espera que este capital natural “passe a fazer parte da estratégia das empresas, sendo fundamental para se tornarem mais competitivas a nível nacional e internacional”.

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Liliana Oliveira
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