Projeto do Naufrágio do Belinho vale prémio internacional ao Município de Esposende

O Município de Esposende foi esta quarta-feira distinguido com o Prémio de Mérito, da Society for Historical Archaeology (SHA), em reconhecimento pelo investimento efetuado no Serviço de Património Cultural, em prol do Património, nomeadamente do Património Cultural Subaquático, concretamente com o Projeto do Naufrágio do Belinho. 

O Prémio foi entregue ao presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, durante a 56.ª Conferência anual SHA que, pela primeira vez reúne perto de mil participantes, num país da Europa Continental, em Lisboa, desde hoje até sábado, sob o tema Revisiting Global Archaeologies.

“Em nome do Município de Esposende, quero apresentar a minha mais sincera gratidão à Sociedade de Arqueologia Histórica pelo Prémio de Mérito concedido ao nosso Serviço de Património Cultural. Ficámos encantados quando tomámos conhecimento deste reconhecimento, principalmente porque este Prémio de Mérito distingue iniciativas específicas de indivíduos e organizações que têm promovido a causa da arqueologia histórica”, disse o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, dirigindo-se aos presentes na conferência sobre Arqueologia Histórica e Subaquática.

O autarca destacou “o trabalho sério e sistemático de compromisso com os objetivos de valorização do património local, a sua divulgação e preservação”, desenvolvido pelo Município, pelo que este prémio “demonstra que estamos no caminho certo e que todo o investimento é válido, relevante e deve ser continuado”.

O Projeto do Naufrágio do Belinho foi criado para registar, investigar e conservar e permitiu exibir histórias sobre o património cultural subaquático local e global, proporcionando uma vasta gama de programas de promoção cultural, sublinha a nota enviada à RUM.

Não só conservou uma notável coleção de artefactos como reacendeu um forte espírito de cuidado e partilha na comunidade, impulsionando programas científicos e educacionais, envolvendo os cidadãos, visando também contribuir para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030.

“A todos os que têm trabalhado no projeto, a todos os parceiros, nomeadamente aos nossos anfitriões, a Universidade Nova de Lisboa, às empresas que trabalham connosco, às pessoas da comunidade local envolvidas, aos voluntários, obrigado a todos vós”, concluiu Benjamim Pereira.

Instituído em 1988, o Prémio de Mérito da SHA reconhece conquistas específicas, tanto de indivíduos, como de organizações, no âmbito da Arqueologia Histórica. Embora o prémio seja concedido nomeadamente a contributos académicos (mas não em exclusivo), uma vasta e diversa gama de contribuições para a área em causa é igualmente considerada para a atribuição deste reconhecimento.

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Elsa Moura
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