Braval recolhe quase 130 toneladas de resíduos recicláveis

A Braval recolheu no ano passado 18.276 toneladas de resíduos recicláveis nos ecopontos existentes na área de abrangência, nomeadamente em Braga, Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, mais 129 toneladas do que em 2021, um aumento de 0,7%.


Em 2022, a empresa multimunicipal recolheu também 7.500 toneladas de embalagens de vidro, mais 282 toneladas do que em 2021, 7.793 toneladas de papel/cartão e 2.983 de embalagens de plástico e metal, menos 153 toneladas. Dos seis municípios, Vila Verde e Amares foram os que mais cresceram.

À RUM, Pedro Machado, diretor geral executivo da Braval, faz um balanço “positivo” em termos de reciclagem, mas frisa a necessidade de “continuar a promover a educação ambiental junto da população”. “Sendo a recolha seletiva uma das grandes missões da Braval, é sempre agradável chegar ao final de um ano e ver os resultados do nosso trabalho“, refere. No entanto, em relação aos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) “o balanço não é muito positivo”.


A quantidade de resíduos indiferenciados, depositada no Ecoparque Braval, continua a aumentar nos seis municípios, mais 1.162 toneladas, 1,1% face a 2021, para um total de 109.685 toneladas. Destas, cerca de 40% são resíduos recicláveis, ou seja, mais de 43 mil toneladas ficam sujeitas ao pagamento de Taxa de Gestão de Resíduos (TGR), atualmente no valor de 25 euros por tonelada, por não terem sido separados na origem, um valor que ultrapassa um milhão de euros.

“Se a questão ambiental não é suficiente, sabendo que esta taxa terá de ser refletida nos custos da recolha indiferenciada, o facto de podermos poupar esse valor devia de ser suficiente para que todos fizessem a separação dos resíduos recicláveis. As pessoas além de estarem constantemente a degradar o meio ambiente estão a desperdiçar um milhão e cem mil euros por ano que eram perfeitamente poupáveis”, lamenta.  

No que diz respeito à recolha de óleos alimentares usados, esta diminuiu 8%, com 65.027 litros recolhidos, menos 5.247 relativamente a 2021. Nos contentores instalados nos cemitérios foram recolhidas 138 toneladas de círios e velas, mais seis toneladas do que em 2021, um aumento de 5%. Também a recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, voltou a diminuir, com 129 toneladas recolhidas, menos 24,8%. Foram recolhidas 8,5 toneladas de pilhas e acumuladores, mais 20% do que em 2021. 


Relativamente à receção de pneus usados, a quantidade aumentou 170 toneladas, no total foram recebidas 2.079 toneladas de pneus usados. Já a valorização energética do biogás produzido no aterro sanitário e na Central de Valorização Orgânica permitiu a introdução de 3.672 MWh de energia na Rede Elétrica Nacional.

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Catarina Martins
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