Exposição abre comemorações dos 30 anos do Grupo Folclórico da UMinho

A mostra ‘Retalhos do Minho’ dá o pontapé de saída para as celebrações dos 30 anos do Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM). A inauguração acontece este sábado, às 16h, na Galeria do Paço, em Braga.
A exposição, que vai estar patente até 11 de fevereiro, divide-se por vários núcleos, com o objetivo de retratar diferentes momentos do quotidiano minhoto correspondente ao período entre o final do século XIX e o início do século XX.
Em declarações à RUM, o diretor técnico do GFUM explica que uma das vertentes se relaciona com “a recriação e reprodução de trajes do grupo folclórico consoante os contextos em que eram utilizados” e outra referente a peças e acessórios cedidos por colecionadores de várias zonas do Minho, como casacas, coletes, aventais e lenços.
Segundo André Marcos, há também uma especial atenção ao traje de capotilha, “mais célebre em Braga”, destacando a importância de “repensar as formas de apresentação” desta indumentária.
‘Ó Rosa’ é novidade para este ano
A inauguração da mostra ‘Retalhos do Minho’ é a primeira iniciativa relacionada com as ‘Voltas da Tradição’, projeto que suporta as comemorações do 30º aniversário do GFUM. O programa estende-se durante 2023, com epicentro no dia 22 de junho, data da fundação.
Uma das novidades para este ano será o espetáculo ‘Ó Rosa’, baseado em cantigas com o nome ‘Rosa’, que se junta aos já tradicionais ‘Memória – Festival Universitário de Artes e Tradições’, ‘Canção Bracarense’ e ‘Quem canta seus males espanta’.
De forma a potenciar os eixos de atuação do GFUM, que passam pela “salvaguarda e promoção da cultura popular do Baixo Minho”, haverá um conjunto de workshops. “Existem outros grupos folclóricos que nos procuram e que querem ver e aprender. Como somos um grupo ligado à academia, sentimos que também temos essa função”, acrescenta.
