UMinho e Aeroclube do Alto Minho apostam em projetos na área da aeronáutica

A partir de fevereiro, os alunos da licenciatura em Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho vão poder ter experiências de voo em aeronaves ligeiras. A possibilidade resulta de um protocolo assinado, esta quarta-feira, entre a instituição de ensino superior minhota e o Aeroclube do Alto Minho (AAM). O objetivo é desenvolver projetos na área da aeronáutica, como programas de formação, adaptação ao meio aéreo, conferências e workshops. O acordo foi formalizado pelo reitor Rui Vieira de Castro e pelo presidente do AAM, Carlos Alberto da Silva, numa sessão no salão nobre da Reitoria da UMinho, em Braga.
”Permitirá aos alunos lidarem desde cedo com questões operacionais e meteorológicas, entre outras”, disse Gustavo Dias, diretor da licenciatura. O professor da Escola de Engenharia elogiou as características do aeródromo de Cerval, situado na raia entre Cerveira e Valença, e numa segunda fase pode até propiciar-se uma extensão da atividade aeroespacial da UMinho, além de outros projetos de investigação e oportunidades para ambas as partes.
O curso de Engenharia Aeroespacial estreou-se este ano com a nota de entrada mais alta da UMinho e, também, do top 10 nacional. “Temos uma procura continuada por novas áreas de formação relevantes para a região e o país, por isso há razão para estarmos satisfeitos com esta aposta ganha, soubemo-nos antecipar e responder às necessidades”, sublinhou o reitor da UMinho. “Cada novo projeto de ensino é alicerçado em parcerias e esta com o AAM é de grande relevância”, acrescentou Rui Vieira de Castro.
O aeródromo de Cerval é considerado um dos mais importantes da Península Ibérica, com cerca de sessenta aeronaves inscritas.
