Antifascista Domingos Abrantes em Braga nas comemorações dos 102 anos do PCP

Os 102 anos do PCP foram comemorados na noite deste sábado, em Braga, com a presença de Domingos Abrantes, antifascista que protagonizou a fuga da prisão de Caxias em 1961.
A data foi assinalada com um jantar organizado pela comissão concelhia de Braga do PCP com direito a algumas palavras proferidas pelo destacado dirigente comunista, antigo preso político, membro do Conselho de Estado entre 2016 e 2022 e que durante várias legislaturas ocupou o cargo de deputado na Assembleia da República,
Na sua intervenção, Domingos Abrantes destacou que o PCP assinala 102 anos de luta de como um partido que se orgulha do seu percurso como partido comunista que “é e quer continuar a ser”, honrando a sua história, renovando o seu compromisso na luta de todos os dias e preparando-se para os desafios do futuro. Um partido “necessário, indispensável e insubstituível, na luta contra as injustiças e desigualdades, contra a exploração”. Um Partido ao serviço do povo e da pátria, que luta pela democracia e o socialismo.
Domingos Abrantes realçou que o PCP é um partido que conta na sua história com quase meio século de luta contra o fascismo agindo ininterruptamente com dedicação e empenho revolucionário, apesar das perseguições, prisões, torturas, assassinatos. O único que “não capitulou, não cedeu, nem renunciou à luta”. “Que se entregou com audácia na procura e construção dos caminhos da liberdade, apontando a via do levantamento nacional para o derrube da ditadura e que deu um contributo inigualável no exaltante processo da Revolução de Abril e para as suas múltiplas conquistas e valores que este representou e representa”, lê-se na nota enviada à RUM. “Um partido que esteve e está na frente da luta, contra a política de direita e em defesa do regime democrático consagrado na Constituição da República”, acrescentou.
“São 102 anos de luta nos quais não houve avanço ou conquista dos trabalhadores e do povo português que não tivesse a iniciativa, a luta e a intervenção dos comunistas”, destacou Domingos Abrantes.
