Teresa Portela aponta a Paris: “Gostava de melhorar o meu sétimo lugar”

Teresa Portela admite lutar pelo pódio nos próximos Jogos Olímpicos. No entanto, de acordo com a canoísta minhota, ainda é cedo para assumir esse objetivo.

Em ano de apuramento para Paris 2024 e apesar de ter vontade de “experimentar o K2”, o foco está no K1 500 metros, prova na qual foi sétima classificada em Tóquio, o que constitui o melhor resultado, a nível individual, em olimpíadas. 

Entrevistada no programa RUM(O) Desportivo, a atleta que recentemente foi coroada tricampeão nacional de fundo tem a “consciência” de que o presente ano vai “definir muito” do que será o próximo. “Se me apurar e sentir que estou muito perto ou que até estou na zona das medalhas, aí sim posso pensar nisso. Se for mais apertado ou então tiver a consistência de ficar sempre entre o 5º e o 12º lugar, aí será menos realista”, argumenta.

De qualquer das formas, Teresa Portela não esconde o desejo de “melhorar o sétimo lugar”, o que, a confirmar-se, significa, pelo menos, “uma aproximação” ao pódio.

Aos 35 anos, Teresa Portela conta no currículo com quatro participações em Jogos Olímpicos. Quando terminou a prova em Tóquio, em 2021, a atleta natural de Esposende ponderou colocar um ponto final no percurso desportivo. “Fiquei muito a pensar «O que faço agora?», «Será que me dedico à minha carreira profissional?» [licenciada em fisioterapia, com especialização em osteopatia]”, confessa.

No entanto, “aos poucos”, foi “começando a treinar” e voltou “a sentir a vontade de querer ser melhor, de testar os limites”. Sem haver uma decisão definitiva, Teresa Portela revela que “gostava” de fechar o ciclo de canoísta de alto rendimento após os Jogos 2024 para poder “abraçar outros projetos” ligados à sua área de formação.