Portugal precisa de engenheiro(a)s na área das Telecomunicações e informática

São necessários muitos mais engenheiros na área das telecomunicações e informáticas e um reforço da presença feminina nesta área profissional ainda muito representada pela ala masculina. Nesta área em constante evolução a formação constante é obrigatória e quem trabalha no ramo há vários anos confessa que sem esta abertura para a vertente da aprendizagem constante, a pessoa não se sentirá plenamente realizada.

Estas foram algumas das mensagens deixadas nas Jornadas Comunica+, organizadas pelo Núcleo de Engenharia de Telecomunicações e Informática da Universidade do Minho.

Nesta última semana passaram pelo evento vários profissionais da área com diferentes níveis de experiência. Foi no debate ‘Um dia na vida de um engenheiro de telecomunicações e informática” que a formação contínua na área foi abordada. Diana Caiado, da Vodafone, assinala que o desafio na profissão está em boa parte na evolução da tecnologia. “Nunca estagnamos”, afiança a engenheira.

Na alemã Rodhe & Schvarz a formação é também obrigatória. O Engenheiro Ricardo Freitas refere precisamente a antecipação com que a formação também acontece, dando como exemplo o 6G. “Formações de 5G já foram há dez anos, nós agora já estamos a fazer formações de 6G de computação quântica, já há experiências a serem feitas”, nota.

Entre os membros do painel que abordou ‘Um dia na vida de um engenheiro de telecomunicações e informática’ esteve um ex-aluno. Nuno Tavares, a trabalhar atualmente na Critical Techworks deixa um conselho aos futuros colegas de profissão. “Nunca vamos parar de aprender porque a tecnologia que usamos hoje amanhã já está desatualizada”, refere.

Uma área onde todos os dias se aprende. Helena Catarina, engenheira na Nokia, destaca precisamente o caráter desafiante das telecomunicações e informática. “Todos os dias aprendemos um bocadinho. A formação é para toda a vida porque assim vão-se automotivar e vão-se desafiar quando aparecerem coisas novas”, acrescenta.

Paulo Varandas, da Sinal Cabo avisa que um engenheiro de telecomunicações e informática “tem que ser um estudante incurável e gostar de estudar”.

Os testemunhos e os conselhos de engenheiros de telecomunicações e informática, esta semana no campus de Azurém por ocasião das jornadas comunica+, promovidas pelo Núcleo de Estudantes de telecomunicações e informática da Universidade do Minho (UMinho).

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Elsa Moura
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