Biblioteca, centro artístico e creche entre as ambições da UF de Nogueira, Fraião e Lamaçães

O presidente da União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães, José Pinto de Matos pretende até 2025 lançar uma biblioteca e um centro artístico, notando que a educação e a cultura continuam a ser prioridade no executivo que lidera desde 2021, naquela que é uma das zonas de Braga com mais habitantes.

Na última noite, em entrevista ao programa da RUM ‘Campus Verbal’, o autarca explicou que a ideia passa por transformar a antiga pré-primária de Lamaçães, criando “uma biblioteca, centro artístico e zona de tertúlia”.

Já a antiga escola primária de Lamaçães está identificada pela união de freguesias como espaço ideal para a instalação de uma nova creche, desde que com financiamento do município de Braga.

Ainda de acordo com José Pinto de Matos, há muito que está nas mãos da câmara municipal um projeto elaborado para a requalificação do centro cultural de Lamaçães. “Neste momento está lá o rancho folclórico de Lamaçães, é um edifício sem condições de funcionamento. A junta atual já fez algumas obras para ser minimamente utilizável, mas claramente tem que ser requalificado. Está o projeto todo pronto, mas estamos à espera da Câmara que em 2017 entendia que era urgente”, lembra.

O independente eleito pelo Partido Socialista lamenta a falta de resposta positiva do município de Braga à proposta de projetos que têm dado entrada nos serviços, nomeadamente a requalificação da sede da junta para a instalação de um balcão único.

Requalificação de estradas em mau estado entre as reivindicações


José Pinto de Matos refere que na freguesia de Nogueira, a rua de Abril e a rua da Agrinha, em paralelo, “necessitam de intervenções urgentes identificadas desde o primeiro dia”, mas ainda não foi possível “convencer a câmara”. 

O autarca critica a falta de comunicação entre a autarquia e a união de freguesias no que respeita a obras municipais naquela zona da cidade. Segundo José Pinto de Matos, as obras nomeadamente nas zonas de Lamaçães e Fraião têm resultado num conjunto alargado de queixas de moradores e comerciantes, quase sempre dirigidas à união de freguesias que muitas das vezes não tem informação suficiente para prestar esclarecimentos.

Atividades promovidas nas pausas letivas cada vez mais procuradas


O caráter diferenciador e abrangente dos programas de atividades promovidos pela união de freguesias tem atraído cada vez mais famílias. Sublinhando que o objetivo está muito além de “guardar” crianças enquanto os pais estão no trabalho, o executivo tem procurado elaborar programas que englobem cultura, arte, desporto e gastronomia.

Além da praia e da piscina, “a arte está sempre presente”, assim como a defesa e conhecimento do património com visitas guiadas. Nas atividades surgem visitas e conversas com escritores, oferecem-se livros e o mesmo acontece no teatro. Atividades de culinária e de bricolage também constam no lote de propostas.

Os colaboradores da união de freguesias receberam a devida formação para a realização de atividades a diferentes níveis junto dos mais novos.

Ainda no que respeita ao teatro, a dedicação vai para lá das pausas letivas com um programa em parceria com a dst. “‘O teatro ao palco’ garante uma formadora, todas as semanas, com duas turmas dedicadas à técnica teatral”, pespetivando-se num futuro próximo, a criação de um grupo de teatro, revela.

Se em 2021 a união de freguesias tinha uma média de trinta crianças a participar nos programas direcionados para as pausas letivas, com a introdução de mais iniciativas, nos dias de hoje o número de participantes varia entre os 160 e os 170.


OUVIR ENTREVISTA COMPLETA AO CAMPUS VERBAL 


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Elsa Moura
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