Curso de Arqueologia da UMinho nasceu há 25 anos

Passam 25 anos desde o lançamento, na Universidade do Minho, do curso de Arqueologia, licenciatura fundamental nas investigações arqueológicas desenvolvidas na cidade de Braga desde então.
Nas bodas de prata, a instituição convida 30 oradores e promove diferentes atividades que envolvem professores, alunos e ex-alunos. O programa arranca esta quinta-feira, no auditório B2 do Campus de Gualtar com a iniciativa designada “Encontro de Arqueologia”.
Durante a manhã decorre a conferência “O papel da UMinho no desenvolvimento da arqueologia nacional”, pelos professores aposentados Manuela Martins e José Meireles. Seguem-se o corte do bolo das bodas de prata do curso, fotos de grupo e atuações musicais. Às 11h00 é a vez da conferência “O ensino da Arqueologia: que futuro?”, pelo diretor do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, Carlos Fabião, que no final está ao dispor para questões da plateia.
Após o almoço, o painel das 14h00 analisa o noroeste ibérico antes do surgimento da escrita, nomeadamente a arte rupestre, a sociedade da Idade do Bronze e as importações costeiras no I milénio a.C.. Duas horas depois, os posters científicos expostos vão focar diversos períodos históricos e geográficos, como a migração de hominídeos pelo deserto egípcio, o povoamento primitivo do vale do Côa, as vias romanas, a arquitetura medieval, a paisagem do Tâmega e os desafios da fotogrametria. Há também estudos de vestígios em locais específicos nesta eurorregião.
Para sexta-feira destaca-se a conferência sobre a ancestralidade das populações do Norte de Portugal, pelo arqueo-geneticista Pedro Soares (UMinho), e a conferência “Porto romano”, pelo historiador António Manuel Silva (UPorto). O dia engloba igualmente três painéis e um vídeo final sobre o percurso do curso homenageado, refere a instituição num comunicado enviado às redações.
