Escola de Enfermagem prepara-se para lançar dois novos mestrados em 2024

Nos próximos dois anos, a Escola de Enfermagem (ESE) irá lançar quatro novos mestrados. A informação foi avançada à RUM durante a cerimónia dos 111 anos da única escola politécnica da Universidade do Minho que integrou a academia em 2004, ou seja, há 19 anos.

De acordo com a presidente da ESE, Esperança do Gago, está previsto no segundo semestre deste ano o arranque dos mestrados em Saúde Infantil e Enfermeiro de Cuidados Familiares. Já em 2025/2026, a expetativa da responsável é poder avançar com duas novas apostas em Médico Cirúrgica na Pessoa em Situação Crítica e Enfermagem de Reabilitação. 


O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, sublinha a oportunidade de “criar condições de continuidade de estudo para estudantes da casa ou de outras instituições”, assim como uma importante base para o desenvolvimento da atividade de investigação.

A recente alteração aprovada pelo Parlamento, no sentido de Institutos Politécnicos poderem atribuir o grau de doutor, permite à Escola de Enfermagem ambicionar, no futuro, vir a criar uma resposta ao nível do terceiro ciclo. Resposta essa que para o responsável máximo da academia minhota deve ser trabalhada em conjunto com escolas como Medicina, Ciências e Engenharia. 

Os 111 anos da Escola de Enfermagem da Universidade do Minho ficaram também marcados pelo reconhecimento da sua primeira diretora Alda Pacheco Murta, a título póstumo, e de Abel Gonçalves que desempenhou funções na escola entre 1987 e 2023.

Hospital de Guimarães quer criar uma unidade de investigação dedicada aos Cuidados de Saúde Primários.


A ideia é que esta nova unidade seja uma realidade em 2024. A novidade foi lançada durante a palestra “Investigação Clínica da Academia e Instituições de Saúde”, proferida pelo coordenador do Centro Académico e de Formação do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, Pedro Guimarães Cunha.


Para o responsável esta unidade dedicada aos Cuidados de Saúde Primários irá permitir alargar o leque de “diferentes patologias e trabalho assistencial” que esperam vir a despertar o interesse da Escola de Enfermagem. 


Também no próximo ano, pretendem “alargar o Centro de Ensaios Precoces, nas fases 1 e 2, no âmbito da investigação no ser humano”. 


Todas estas inovações, acredita Pedro Guimarães Cunha, espera que levem à criação de uma Estrutura Translacional do Conhecimento, de modo sobretudo a fixar profissionais no Serviço Nacional de Saúde.

O Centro Académico e de Formação do Hospital Senhora da Oliveira conta com 1.300 investigadores registados dos quais 200 são enfermeiros. O Centro já ultrapassou os 200 estudos publicados por ano, sendo que em 2017 eram apenas 67.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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