Pavilhão gimnodesportivo na Escola Trigal Santa Maria só avança “se o Estado financiar”
A Câmara Municipal de Braga só vai avançar com a construção de um pavilhão gimnodesportivo na EB 2/3 Trigal Santa Maria “se o Estado financiar” a empreitada. A informação foi avançada à RUM pela vereadora da Educação, depois de o tema ter sido levado à Assembleia Municipal, na última sexta-feira. Carla Sepúlveda diz que a autarquia “não pode assumir” a verba acima da que será disponibilizado pelo Governo. A vereadora da Educação acrescenta que as restantes escolas abrangidas pelo PRR “têm orçamentos para a requalificação e acompanhamento das necessidades atuais” cerca de “20 milhões acima” da verba destinada pelo Governo, pelo que a Câmara “não pode assumir as diferenças necessárias”. “Apenas nos cingiremos à requalificação prevista no PPR e os quatro milhões são claramente insuficientes para tal”, acrescentou.
Armando de Oliveira e Castro tem duas filhas a estudar na Escola e apontou os constrangimentos a que os alunos estão sujeitos para a prática de exercício físico, uma vez que têm que utilizar um pavilhão que fica “a centenas de metros de distância” do recinto escolar. “Tem que se alocar um funcionário extra para a deslocação, a Câmara está a projetar a requalificação da escola, mas o pavilhão foi removido do recinto escolar, porque os fundos do PRR não são suficientes. A educação física não pode ser o parente pobre da educação”, frisou Armando de Oliveira e Castro.
Também a Junta Freguesia de Tadim reivindica a construção do pavilhão gimnodesportivo dentro do recinto escolar, considerando o “equipamento necessário e imprescindível à boa prática desportiva e à formação integral dos jovens”. “A falta daquele equipamento tem sido parcialmente compensada com a utilização do gimnodesportivo de Tadim apesar das suas limitações e condicionantes. Foi esta Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Braga, que despoletou o processo de requalificação integral do pavilhão atual que serve toda população. Estamos a cumprir um dos objetivos a que nos propusemos e que corresponde a uma necessidade imperiosa de recuperar um equipamento com mais de 25 anos de intensa utilização e que nunca teve uma intervenção de vulto”, dizem em comunicado.
