Escola de Nogueira reinaugurada após intervenção de mais de 2,5 ME euros

Os alunos foram os protagonistas da reinauguração da Escola Básica nº1 de Nogueira, realizada esta terça-feira, em Braga. A cerimónia com música, danças, poemas e teatro marcou a abertura oficial após mais de 18 meses de intervenção, tempo em que os alunos foram deslocados para as instalações da EB 2,3 de Nogueira.
O Município de Braga prevê que em breve sejam intervencionadas mais unidades escolares, em concreto as escolas de Ponte Pedrinha, Quinta da Veiga e Bairro Económico.
Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, esta requalificação era algo esperado há “muitos anos pela comunidade educativa, quer pela dimensão, quer também pelo estado de degradação que atingiu”. Após a empreitada, a unidade passa a contar, entre outros, com 12 salas de aulas, uma biblioteca, refeitório, espaço coberto de recreio e duas salas de prolongamento. Com um investimento de 2,5 milhões de euros, o local permite receber mais de 250 alunos, que já frequentavam o espaço desde 8 de abril.
O presidente da União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães sublinha que “uma escola, não é apenas um edifício e seus espaços”. Mas, José Pinto de Matos ressalta que um espaço inadequado pode “condicionar as opções educativas” e que este investimento é “um marco significativo para o desenvolvimento e valorização da educação das crianças”.
Novas intervenções aguardam verbas do governo
Ricardo Rio lembra que este “não é um ato isolado” e que a “iniciativa se enquadra num conjunto de investimentos muito substanciais que têm sido realizados em diversos equipamentos educativos do concelho”. Sobre a situação das outras unidades no concelho, o autarca avançou que as Escolas da Ponte Pedrinha, da Quinta da Veiga e a Escola do Bairro Económico são os próximos estabelecimentos de ensino em linha para ser reabilitadas.
Já os equipamentos transferidos durante o processo de descentralização, nomeadamente, Palmeira, Trigal Santa Maria, Frei Caetano Brandão e Calouste Gulbenkian, também fazem parte do projeto de reabilitação da autarquia “logo que o financiamento surja”.
Segundo o autarca, foi necessário “elaborar os projetos e receber a validação das instâncias” para aguardar o financiamento do Governo, que deve ser lançado somente no final do ano. Ricardo Rio lembra que “qualquer uma destas quatro escolas nunca teve nenhum projeto elaborado” e que “todas as valências reivindicadas pelas comunidades educativas foram contempladas”.
*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Vanessa Batista
