Assembleia de Braga aprova Plano Municipal de Ação Climática  

A Assembleia Municipal (AM) de Braga aprovou o Plano Municipal de Ação Climática, na reunião extraordinária desta sexta-feira, com seis abstenções da CDU e do BE. Os partidos que suportam a coligação Juntos por Braga elogiam o documento, assinalando o compromisso do município com o ambiente e as alterações climáticas. 

Num passado recente, o vereador do Ambiente, Altino Bessa ressalvou que o percurso efetuado até ao momento permite a Braga “assumir compromissos ambiciosos e mobilizadores como a redução em 55% das emissões de gases com efeito de estufa até 2030; o cumprimento da neutralidade carbónica em 2050 e a redução da pobreza energética no território municipal”.


PSD recorda trabalho de mais de uma década e compromisso com novas gerações


Do lado do PSD, o deputado Raúl Rodrigues lembrou o “trabalho de mais de uma década do Município de Braga” e as suas metas “ambiciosas” realçando o prémio de mobilidade urbana” e outros alcançados ao longo daquele período temporal. Notando que é necessário “preparar o município”, o social democrata refere que a adaptação apresentada no documento pretende “proteger os cidadãos”.

Diz também que é preciso sensibilizar a partir das escolas. “Não se trata apenas de uma política ambiental mas um compromisso com as gerações futuras. É possível crescer e prosperar em harmonia com o nosso planeta”, conclui.

CDS fala em “exemplo de responsabilidade e ambição”


Os centristas votaram ao lado da maioria com a deputada Marta Brito a explicar que o referido plano “representa o resultado de um caminho consistente”, através de um pelouro que “tem desenvolvido trabalho meritório” como ficou patente na candidatura de Braga a Capital Verde Europeia 2026. “Reflete o compromisso inabalável de cuidar de Braga. Orienta-se para a defesa de pessoas. Um exemplo público de responsabilidade e ambição”, descreve, notando que “é tempo de passar à ação”.

PPM vota a favor e destaca 15 propostas que apresentou integradas no documento

Luís Alves, do Partido Popular Monárquico sustentou que se trata de “um documento essencial porque apresenta metas com finalidades claras”, considerando-o “uma espécie de plano de atividades”.

Seguno o deputado monárquico, constam 37 ações climáticas a implementar até 2030 e o PPM apresentou 19 contributos com 15 deles a integrarem este plano.

Aliança diz que Braga “está a apostar em medidas concretas”

Do lado do Partido Aliança, Carlos Vaz elogiou a evolução do município de Braga nesta matéria, apresentando um percurso “consistente” através de instrumentos de política municipal. Nota que “é uma declaração de responsabilidade, participação e transparência, com a colaboração de diferentes agentes”. “Pretende fazer-se de Braga um exemplo de resiliência. Braga está a apostar em medidas concretas”, sublinha.

IL vota a favor, mas diz que Braga arrancou tarde


Bruno Machado, deputado da Iniciativa Liberal, refere que o município de Braga “arrancou tarde para abraçar este desafio”, criticando ainda a ausência da TUB e da Agere deste plano, assim como a falta de colaboração das freguesias. Notando que “não será possível abranger tudo”, os liberais consideram necessário avaliar os investimentos mais importantes. “O plano ficou muito aquém e mostra que o município não se quis comprometer”, disse.


PS vota a favor e diz que plano “bonito” foi orientado por “empresa externa”


Do lado dos socialistas, o deputado José Litra recorreu por vezes à ironia para se referir ao documento, notando que se tratou de um trabalho desenvolvido por uma empresa externa ao município de Braga. “O plano é bem estruturado, com referências bem organizados. Foi orientado por uma empresa externa com experiência. É um documento bonito, contudo, Braga, os bracarenses e o ambiente precisa de mais”, disse.

“Hoje falamos de planos de ação para tudo, mas o que é imprescindível é acelerar o paradigma da execução”. Manifestando “preocupação e descontentamento”, o deputado notou que “Braga tem estado na vanguarda de planos de intenção mas há uma enorme desconexão entre planos apresentados e a respetiva execução”. 

Concluiu que o voto a favor é “de esperança e de vigilância”, desafiando a maior a transformar as promessas em realidade.


“Um plano que nos deixa mais à frente” – PAN

Já o deputado do PAN começou a sua intervenção com ironia face à ausência de Braga do lote de três cidades finalistas a Capital Verde Europeia, resultado conhecido esta semana, apresentando “condolências” ao município “depois de gastar cem mil euros neste processo”.

Já sobre o Plano Municipal de Ação Climática, referiu: “é um plano que nos deixa mais à frente do que aquilo que estávamos, pelo que votamos a favor”.

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Elsa Moura
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