Noite Branca de Braga pode gerar retorno económico de 15ME

A Associação Empresarial de Braga (AEB) antecipa um retorno financeiro de “15 milhões de euros” no período da Noite Branca de Braga, cuja data e programa foi revelada esta quarta-feira numa sessão realizada junto ao Posto de Turismo. Dependendo do estado do tempo, no segundo fim-de-semana de setembro, o valor poderá até ser superior. A expetativa foi apontada pelo presidente da AEB, Daniel Vilaça.
Entre 6 e 8 de setembro, a Noite Branca de Braga está de regresso com mais de 48 horas de programação, seis palcos e mais de 170 momentos culturais que devem receber “cerca de um milhão de pessoas durante os três dias”. Segundo Daniel Vilaça, o retorno económico deverá rondar “mais ou menos o valor do ano passado”.
O presidente da AEB recordou que na edição de 2023 a ocupação hoteleira rondou os 85% a 90%, números que serão “idênticos ou superiores, este ano”, disse também reconhecendo que o evento é “muito importante para as contas dos bares, hotéis e restaurantes para superar o resto do ano”.
No mesmo sentido, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, assinala que os efeitos económicos do evento “prolongam-se muito para lá do próprio fim-de-semana”. Para esta edição, o investimento municipal será de 550 mil euros e o autarca estima que circulem pela cidade, entre sexta-feira e domingo, pelo menos cerca de 800 mil pessoas [como na edição anterior]. Os dados podem ser superados “dependendo das condições atmosféricas”, refere.
Em 2024, uma das novidades é a inclusão do Palco Jazz, nos jardins do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, na “programação mais internacional de sempre” da festa. Durante os três dias, vão passar pelos diversos espaços artistas de Angola, Brasil, Chile, Espanha, França, Itália e muitos portugueses num diálogo intercultural entre a arte e a cidade.
*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura
