UMinho é a universidade com mais casos denunciados à provedoria do estudante

A presidente da Rede Portuguesa de Provedores do Estudante do Ensino Euperior afirma que é na Universidade do Minho (UMinho) que mais casos são reportados à proveria. Rosa Vasconcelos, que assume o cargo de provedora da UMinho e de presidente da rede, assume que nas restantes os casos são “muito residuais”. Enquanto que no caso da UMinho, a provedora do estudante tem gabinetes físicos e insiste no atendimento presencial, em muitas outras instituições de ensino superior, sejam públicas ou privadas, o atendimento e tratamento dos temas acontece via e-mail. “Muitos provedores nem sequer estão na instituição, o que eu discordo em absoluto”, nota. Além desta eventual razão para um número menor de denúncias, Rosa Vasconcelos refere que existe mais a prática de “relatar” e não tanto de dirigir para o provedor o caso específico.
Na UMinho sabe-se que 4% dos alunos recorreu ao provedor do estudante no último ano letivo. “A maior parte das interações com a provedoria são de alunos de 3º ciclo”, disse também.
A presidente da rede pretende, no entanto, fazer uma análise ao panorama geral. Para isso, sugere o lançamento de um observatório neste ano letivo “direcionado para os casos que cada uma das universidades tem”.
Já em termos comparativos internacionais, a presidente da rede nacional garante que Portugal está a fazer um meritório. “Tenho a dizer que a nossa rede já deu um passo à frente. Nós ouvimos o estudante, ele é o nosso fator principal de discussão e análise de casos”, explicou, manifestando-se menos confiante quanto a outros modelos, nomeadamente aqueles em que o provedor é um provedor de toda a comunidade académica e não apenas dos alunos.
