Space Festival traz 10 dias de espetáculos, residências e conversas

O Space Festival está de volta para a edição de 2024, que vai acontecer de 1 a 10 de novembro. O festival itinerante de música experimental e improvisada continua a apostar em territórios de baixa densidade, e este ano vai passar por espaços em Montemor-o-Velho, Castelo de Paiva, Mondim de Basto, Paredes de Coura e Caminha, adicionando Arcos de Valdevez à itinerância do festival.

Sofia Pancada, membro da organização do festival, conta à RUM que vão ser 10 dias consecutivos com uma programação de concertos, espetáculos transdisciplinares, residências, conversas e outras atividades. “Vamos estar em mais de 10 espaços diferentes, desde teatros a igrejas e espaços menos convencionais. Há um pouco de tudo”, refere.

“Apesar do foco na música experimental e improvisada, há alguns cruzamentos disciplinares, ou seja, alguns concertos vão também buscar um bocadinho de teatro, novos médias e efeitos visuais. Há várias propostas, não é só música”, acrescenta.

O Space Festival foca-se na promoção e circulação de projetos portugueses, contudo esta edição traz alguns nomes internacionais a diferentes localidades, como OTTO, trio francês de percussão; Camille Emaille, uma das percussionistas de OTTO que se apresentará também a solo; e o americano Michael Formanek, um contrabaixista do jazz contemporâneo, acompanhado por Rodrigo Amado e João Lencastre, dois nomes do jazz português.

Para além da programação para o público em geral, a organização volta a apostar em propostas de serviço educativo para instituições e famílias. “É uma oportunidade de proporcionar outro tipo de contacto, neste caso com escolas. E depois, em relação ao programa para famílias, achamos que todo o festival é bastante adequado para vir em família”, reitera.

Para além de algumas salas já utilizadas em edições anteriores como o Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho, o Favo das Artes em Mondim de Basto, o Auditório Municipal de Castelo de Paiva, o Centro Cultural de Paredes de Coura e o Teatro Valadares em Caminha, a edição de 2024 inclui novos espaços, como o requalificado Centro Interpretativo do Barroco em Arcos de Valdevez e o recém inaugurado Auditório

Municipal Ramos Pereira, pertencente à Academia de Música Fernandes Fão de Vila Praia de Âncora.

Tal como em anos anteriores, o festival “continua comprometido em promover o encontro entre artistas, espaços e públicos improváveis, estimulando a coesão territorial na apresentação e fruição de espetáculos no âmbito da música experimental e improvisada”.

Este ano todas as atividades são de entrada gratuita, com possibilidade de donativo livre.

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Maria Carvalho
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Carolina Damas
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