Resistência do grupo Escala Braga está a impedir cedência de terreno nas Sete Fontes

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, afirma que a cedência à câmara de terrenos por parte do Ministério da Saúde para o Complexo Ecomonumental das Sete Fontes estará para breve, ainda que não possa assegurar que acontecerá este mês, como sugeriu há dias o comentador do programa Praça do Município, João Granja.
O autarca admite que se o grupo Escala Braga não estivesse envolvido e essa negociação fosse apenas entre a CMB e o Ministério da Saúde “o problema já estaria resolvido” até porque o processo de conversações já se iniciou no início do mandato, na altura com o governo socialista, passando depois para a nova ministra, do governo da AD, que também manifestou total disponibilidade.
Questionado pela RUM sobre o ponto de situação, o autarca social democrata revela que o atraso na negociação se deve a resistências do grupo Escala Braga, concessionário do parque de estacionamento do Hospital de Braga, mas também dos terrenos em causa, que apesar de não se perspetivar a sua utilização para equipamentos do ministério da saúde estão, por força do acordo de concessão, nas mãos daquela empresa privada.
“A verdade é que fomos tendo a resistência, que ainda se mantém, da parte do grupo Escala Braga que tem a tutela desses mesmos terrenos durante o período de vigência da concessão”, revela. Também por isso, não se compromete com a data concreta par a cedência, ainda que espere que “muito brevemente se chegue a uma solução, [e] se for até ao final do mês, melhor”. O autarca lembra que será “um contributo importantíssimo para a formatação do parque que vai ganhando, peça a peça, a sua composição final”, completa.
