UMinho debateu o futuro das universidades na Europa

A Universidade do Minho esteve, na tarde desta terça-feira, a debater e perspetivar o futuro das Universidades na Europa. Foi a 3.ª e última conferência promovida pela Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho.

O presidente da European University Association, Josep M. Garrel, foi o orador convidado. Aos microfones da RUM, Josep refere a importância de as academias estarem preparadas para a “incerteza” do futuro. “É extremamente importante que as instituições universitárias parem para refletir sobre qual foi o seu passado, qual é o seu presente e qual deverá ser o seu futuro, com vista nas mudanças geopolíticas, sociais e económicas”, disse.

“É evidente que o futuro não depende apenas de nós, mas creio que é importante analisar e estar preparado para seja qual forem as opções que o futuro nos apresente”, acrescentou. 

Para o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, tentar debater e refletir o que podem ser os desafios das universidades no futuro é, de certa forma, um desafio “ambicioso”. “Pensar as universidades a 50 anos, num momento em que estamos a viver um período de grande instabilidade e incerteza, em que não sabemos propriamente quais são os desenvolvimentos que vão acontecer a quatro ou cinco anos, é, de facto, ambicioso e uma tarefa com elevado grau de risco”, admitiu.

O reitor salientou o impacto da guerra na Ucrânia e dos seus efeitos secundários nas economias e na sociedade e o aumento da tensão nas relações entre os grandes blocos políticoeconómicos. “Tudo isto desenha um cenário de desenvolvimentos que podem ser altamente penalizadores para as próprias instituições”, concluiu.

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Maria Carvalho
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