Barcelos testou capacidade de resposta para operações de socorro em caso de acidente grave

Eram 15h40 de sábado, 12 de abril, quando o autarca barcelense, Mário Constantino Lopes, desativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Barcelos, acionado na sequência do Gallus Exercitium 2025, simulacro que serviu para testar a resposta da emergência e proteção civil a um grande e grave acidente.
O acidente fictício ocorreu na estação de Barcelos (Linha do Minho) e teve repercussões na Central de Camionagem, onde estava a decorrer um concerto musical. Na sequência destes acontecimentos, agiu-se como se se tivesse registado um elevado número de feridos e vitimas mortais, algo que, em condições ‘normais’, faria o presidente da câmara barcelense, Mário Constantino Lopes, acionar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e a declarar Situação de Alerta, não sem antes auscultar a comissão municipal de Proteção Civl.
Na sequência destes ‘acidentes’, registaram-se 51 vítimas mortais, 94 feridos graves e 11 feridos ligeiros. Houve necessidade de acolher 27 pessoas na Zona de Acolhimento na sede do Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes; 45 pessoas foram transportadas para o Centro Social João Paulo II, em Apúlia/Esposende, e acolher cinco crianças na Casa do Menino Deus. Também foram socorridos pelos Serviços de Saúde do Município e acolhidos no CROA, três cães e dois gatos.
Na realização deste exercício foram mobilizadas 45 ambulâncias de socorro, três veículos de socorro e assistência, três veículos de combate a incêndios, dois veículos de comando e comunicações e quinze veículos de comando tático.
O Gallus Exercitium 2025 envolveu cerca de 900 participantes: 400 vítimas/figurantes e 500 intervenientes das diferentes entidades e nas distintas áreas de atuação.
Este exercício, promovido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em colaboração com o Município de Barcelos, teve como objetivos gerais testar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Barcelos, bem como o Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil de Braga.
A realização deste simulacro obrigou a uma série de condicionamentos de trânsito, devidamente sinalizados e coordenados pelas forças de segurança.
