Construção modular e bairros colaborativos são propostas do PPM para a habitação
Apostar em construção modular e em bairros colaborativos. Estas são algumas das propostas defendidas pelo Partido Popular Monárquico para a habitação, em especial para oferecer mais opções de alojamentos estudantis. A açoriana Sandra Alemão é a cabeça de lista do partido.
Em entrevista à RUM, a candidata defende a criação de “cohousings para jovens e sénios, reabilitando edifícios devolutos com parcerias privadas para arrendamentos acessíveis, promovendo também nas zonas com menos população” como uma solução para baixar os preços das rendas. Para a candidata, a construção modular é outra opção para oferecer mais opções de moradias, mas que teria de cumprir requisitos, como “tempo de utilização mínimo destas casas”.
Para valorizar o ensino superior, sublinha a necessidade de apostar no “desenvolvimento tecnológico e na ciência”, ressaltando que a região conta com um “dos laboratórios ibéricos internacionais de investigação mais avançados do sul da Europa”. Vinca também que a necessidade de uma integração entre os cursos e as empresas.
“Somos a favor das parcerias público-privadas”
No transporte, apesar de admitir não ter ponderado como o TGV, que deve ligar Porto a Vigo iria beneficiar a região, aponta que é uma “questão transversal a todo o território nacional”, apostando “talvez com a criação de rotas”. Na questão da Saúde, quis deixar claro que o partido é a favor das PPP na gestão dos Hospitais, em especial em Braga, já que o SNS “não consegue dar resposta a todas as necessidades”.
Outra posposta, sublinha é numa maior articulação “entre as diferentes regiões do país” e de fornecer médico de família “para todos os utentes”. Sandra Alemão explica que há uma dificuldade em atrair médicos, que demanda investimento “não só a modernização também da saúde, mas uma coordenação e integração de cuidados”. Sobre a imigração, afirma ser a favor de “uma imigração responsável” que permita integrar os imigrantes, apontando como proposta a criação de um “cartão do imigrante com acesso integrado e reconhecimento das habilitações e competências destas pessoas que cá chegam”.
O PPM, recorda, é a favor da “criação de uma região administrativa do Minho”, o que permitiria, segundo a candidata, “que decisões sobre os investimentos, planeamento territorial, transportes, cultura e outras áreas importantes sejam tomadas mais perto das necessidades e especificidades locais”.
Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.
