Exportações aumentam 2,5% e importações 12,1% em maio 

As exportações de bens aumentaram 2,5% em maio, mas a um ritmo muito inferior ao das importações que subiram 12,1% face ao período homólogo do ano passado, revelam dados publicados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A informação é detalhada pelo jornal de Negócios.

Como resultado, o défice da balança comercial agravou-se em 935 milhões de euros face a maio de 2024, atingindo 3.217 milhões de euros.

Em termos de categorias de produtos, o INE destaca o aumento das exportações de máquinas e outros bens de capital (+13,7%), sobretudo para Espanha e para a Alemanha, e do material de transporte (+11,3%). E, em sentido contrário, o decréscimo das exportações de combustíveis e lubrificantes (-31,6%), sobretudo para os Estados Unidos, que reflete descidas em volume (-14, 5%) e nos preços (-20,1%).

Já do lado das importações sobressai o aumento das importações de fornecimentos industriais, maioritariamente produtos químicos, e de material de transporte.

E, em sentido inverso, também a diminuição nas importações de combustíveis e lubrificantes (-28,1%), maioritariamente de óleos brutos de petróleo, refletindo sobretudo descidas nos preços (-27,7%), dado que em volume se registou uma diminuição residual de 0,5%, explica o INE.

Os combustíveis e lubrificantes representaram 12,8% do défice da balança comercial de bens em maio (contra 12,9% em abril de 2025; 24% em maio de 2024), pelo que o défice da balança comercial de bens expurgado do efeito destes produtos totalizou 2 805 milhões de euros, o que corresponde a agravamentos de 1.071 milhões face a maio de 2024 e de 187 milhões em relação ao mês anterior.

Em cadeia, as exportações portuguesas de bens aumentaram 8,7% em maio (-5,2% em abril de 2025), ao passo que as importações cresceram 8,2% (+1,7%).

No acumulado do ano, as exportações aumentaram 3,7%, em termos homólogos (-0,4% no mesmo período de 2024), enquanto as importações cresceram 7% no cômputo dos primeiros cinco meses de 2025 (versus uma redução de 1,5% em 2024).

Tal levou o défice da balança comercial aos 12.485 milhões de euros, valor que reflete um agravamento de 1.846 milhões face aos primeiros cinco meses do ano passado, indica o INE.

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