UMinho avança com obras nas cantinas e espera concorrentes para requalificar o CP 1

A Universidade do Minho tem em curso vários investimentos para requalificar o edificado, mas também para renovar as infraestruturas pedagógicas.

Os projetos em curso foram detalhados pelo reitor Rui Vieira de Castro, na última reunião do Conselho Geral.

Em Gualtar, só a reparação das fachadas e cobertura do CP 2 custaram mais de 730 mil euros. Já a instalação do UMinho Hub, em Braga, implicou um investimento de 212 mil euros e, em Guimarães, cerca de 131 mil euros.

Ainda assim, o investimento mais significativo diz respeito à residência de Santa Luzia, na cidade berço. A conversão da antiga escola vai implicar um investimento de 6,3ME, “sendo que há uma parte deste valor que vai ser investimento feito pela Universidade a partir das suas receitas próprias”. “A UMinho tem tido um papel importante na recuperação de edificado, e este é um excelente exemplo disso”, denotou o reitor.

O Complexo Pedagógico 1, em Gualtar, será também intervencionado, mas o concurso lançado ficou deserto, uma situação que, segundo o responsável, “está a acontecer com razoável frequência”. “Vamos ter que relançar rapidamente este concurso para ver se conseguimos fazer no CP1 algo melhor até do que aquilo que fizemos no CP2”, acrescentou. As cantinas, dos dois campi principais, também vão ser reabilitadas.


Em termos académicos, a instituição tinha como objetivo central “reorganizar a oferta educativa, valorizando a oferta não conferente de grau, portanto, cursos de curta duração orientados fundamentalmente para profissionais”. Estas formações, denotou Rui Vieira de Castro, “têm que ser creditadas e que devem ser pensadas, desenhadas e desenvolvidas em cooperação com empregadores, sejam eles do setor privado ou público”.

Através do programa Aliança de Pós-Graduação, a UMinho pretendia “trazer para este exercício cerca de 500 pessoas por ano”. “Estamos a ultrapassar esse número, não só no número de adultos em formação, como depois aqueles que vão ser diplomados”, apontou o reitor. Foram desenhados oito programas educacionais, foi constituído um portfólio de 93 cursos, 60 cursos foram já concretizados e alguns em mais do que uma edição, e realizaram-se já 107 edições de cursos neste âmbito. “Tivemos envolvidas 2.183 pessoas, diplomámos 415 pessoas, temos, em termos de diplomados, esta expectativa de, em 2025, ultrapassar as 800 pessoas”, acrescentou.

Para facilitar as condições de aprendizagem e dotar as instalações pedagógicas de condições adequadas, a UMinho, investiu em dois anos, cerca de 560 mil euros, em equipamentos multimédia, seja ecrãs interativos ou sistemas de videoconferência. Ao nível do mobiliário, o investimento ronda os 370 mil euros. 

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Liliana Oliveira
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Sérgio Xavier
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