Festival Vaudeville Rendez-Vous prossegue esta sexta-feira com oito espetáculos

O cartaz do penúltimo dia do Vaudeville Rendez-Vous destaca duas estreias de espetáculos de circo contemporâneo: Melic e Une Partie de Soi. Esta sexta-feira traz, também, seis atuações que voltam ao palco da 11ª edição do festival, espalhadas pelo quadrilátero cultural.

Braga

Rima – 19h00 – Praça Braga 25, Campo da Vinha

Inspirado na paráfrase de Octavio Paz, RIMA sugere uma narrativa poética baseada na relação entre duas pessoas de geografias distantes que se coincidem e se apoiam na construção de uma definição comum. Tem como linguagem central a roda Cyr e ponto de partida às várias coincidências que juntam os dois criadores, Alan e Alvin.

Melic – 22h00 – Praça Municipal

A atuação tem na corda tricotada a sua protagonista. A criação evoca a memória histórica das mulheres do pós-guerra que tricotavam nas ruas, tecendo não só roupas, mas também relações. É uma homenagem ao saber das avós e à arte ancestral do tricô.

Guimarães

Homenaje – 22h00 – Praça de Pedra do Paço dos Duques de Bragança

Uma mulher e um lobo são os protagonistas de uma tragicomédia que enfrenta a morte para celebrar a vida. Microfones, flores secas, batons, água e música ao vivo compõem uma natureza morta que coloca o mastro chinês ao serviço da ação dramática. Sobre o palco, a artista de circo Sílvia Capell e o percussionista Bernat Torras.

Une Partie do Soi – 19h00 – Jardim do Museu Alberto Sampaio

Este espetáculo é uma viagem vertical que conta uma vida inteira, mostrando o ser humano para além do acrobata. Num espaço íntimo — apenas o homem, o mastro e o círculo — João Paulo Santos apresenta uma coreografia densa e intensa, feita de ritornellos e de tempo suspenso.

Barcelos

La Bande à Tyrex – 22h00 – Praça dos Poetas

Trata-se de um espetáculo musical e acrobático sobre bicicletas, com nove artistas em cena. Os intérpretes alternam entre acrobacias e música ao vivo — trombone, baixo, voz — criando um círculo vibrante que envolve o público.

Nkama – 19h00 – Largo Dr. José Novais

Um espetáculo de 30 minutos que mistura malabarismo, ritmo e dança. Influenciado pelos sons moçambicanos, o malabarista utiliza o vocabulário do malabarismo para chegar aos ouvidos e aos olhos do público. Nkama significa tempo em changana, a língua tradicional falada no sul de Moçambique, de onde Dimas é natural. O changana tem os seus próprios sotaques particulares, tais como assobios e estalidos de língua, e é a partir destes sotaques changana que Dimas cria a sua música.

Vila Nova de Famalicão

Cream – 19h00 – Court Ténis, Parque da Juventude

Uma exploração da relação entre humano e máquina na era tecnológica. Através do malabarismo, Cream retrata um sujeito gradualmente absorvido por um sistema, questionando o que significa ser humano num mundo dominado pela tecnologia. Num cenário de videojogo em tons pastel, com puzzles e desafios, o percurso é guiado por música experimental ao vivo.

El Dorado – 22h00 – Anfiteatro Parque da Devesa

Misturando acrobacia e malabarismo, El Dorado propõe uma linguagem coreográfica que explora a manipulação dos corpos como forma de expressão. A criação cruza circo e dança, afastando-se dos objetos tradicionais e refletindo sobre o corpo enquanto objeto.

O festival termina no sábado, com mais 11 atuações. 

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Redação
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Carolina Damas
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