ASPA defende 1º de Maio polivalente e aberto a todos os bracarenses

“Um estádio de todos os bracarenses e polivalente”. É assim que a ASPA defende para o Estádio 1º de Maio quando for requalificado. A pouco mais de uma semana das eleições autárquicas, os dirigentes da associação lançaram um conjunto de questões aos candidatos, incluindo o Estádio 1º de Maio, classificado e em avançado estado de degradação.

Sublinhe-se que o Estádio 1º de Maio foi classificado como monumento nacional por proposta da ASPA. Ainda que este não seja tema recorrente na campanha autárquica em Braga, há um compromisso a assumir para aquele património e a ASPA quer respostas dos candidatos.

Nem todoss apresentem a mesma visão, mas nove dos dez compreende que a venda do Estádio Municipal ao SCB é parte da solução para realizar um investimento que há muito se exige.

Questionado pela RUM, Manuel Sarmento, presidente da ASPA, explica que a solução financeira para a recuperação é responsabilidade do próximo executivo municipal. “Preservar, proteger, consolidar e dar a usufruir aos bracarenses, essa é a nossa posição. Relativamente à gestão do processo, é uma questão política, a ASPA não tem posição”, sustenta. Admitindo que “alguma coisa foi feita para impedir que a degradação leve à ruína”, o dirigente explica que este estádio “pode ser de usufruto de todos os bracarenses, não deve estar a feto a equipas desportivas, mas deve ser utilizado de uma forma polivalente por quem quer fazer desporto, pelas escolas, os espaços debaixo das bancadas, por parte de bandas de música”.

Na mesma entrevista à RUM, a dirigente da ASPA Teresa Barbosa caraterizou o estádio como “único,  com 75 anos, criado como estádio olímpico para todas as modalidades, com uma pista de atletismo, bandas em granito e uma ZEP [Zona Especial de Proteção] considerável que inclui o Parque da Ponte e que contorna o muro que dá acesso à estrada de Guimarães”.