Atenção. Greve da Administração Pública em curso desde as 0h00

A Frente Comum cumpre esta sexta-feira, desde as 00:00, uma “grande greve” da Administração Pública contra o Governo, que acusa de degradar as condições de trabalho e de desinvestir nos serviços públicos.
Espera-se a adesão de professores, educadores e auxiliares das escolas, médicos, enfermeiros e auxiliares dos serviços de saúde, trabalhadores dos transportes públicos, inspetores e funcionários do Fisco, funcionários judiciais, entre outros.
Os sectores que podem ser mais afetados pela greve convocada pela Frente Comum são a Saúde, a Educação, as repartições públicas e os tribunais. A paralisação, de alcance nacional e de 24 horas, teve início às 0h00 desta sexta-feira.
Em causa está a valorização das carreiras e a reposição do vínculo público. Mas a Frente Comum reivindica igualmente aumentos salariais, acusando o Governo de Luís Montenegro de degradar as condições de trabalho e de desinvestir nos serviços públicos.
Em comunicado, professores, educadores e investigadores anunciaram a adesão à greve, também convocada pela Fenprof, “por melhores condições salariais e profissionais” e “pela valorização da escola pública e da ciência”.
“Todas as formas de luta estão em cima da mesa, incluindo a greve geral”
O secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, vai juntar-se aos trabalhadores da saúde às 12:00 no Hospital de São João, no Porto. O mesmo visou na terça-feira que, se o Governo mantiver “em cima da mesa” o pacote de alterações à legislação laboral, a resposta pode passar pela convocação de uma greve geral.
Recorde-se que também a Federação Nacional dos Médicos convocou uma greve para esta sexta-feira, ação que decorre a par da paralisação da Administração Pública.
O dirigente sindical previu o fecho de muitas escolas, perturbações nos serviços de saúde e de justiça, assim como forte adesão de trabalhadores nas autarquias, serviços centrais da administração pública e na cultura e monumentos.
