AEMinho considera que o Orçamento de Estado para 2026 conta com “inputs altamente positivos”

O presidente da Associação Empresarial do Minho considera que o Orçamento do Estado para 2025 conta com “inputs altamente positivos”. Em entrevista ao programa Negócios à Lupa, Ramiro Brito diz que o documento demonstra uma tendência do que será a atuação do governo pelos próximos anos.

Na última semana, o Orçamento foi viabilizado na generalidade graças à abstenção do PS, com votos contra do Chega, Iniciativa Liberal e dos partidos da esquerda. Para Ramiro Brito, as medidas não vão ter um “impacto substancial”, mas apresentam um “caminho orientador” quer na execução deste documento, quer em próximos orçamentos que o governo venha a apresentar, refere.

Apesar de reconhecer o esforço do governo liderado por Luís Montenegro, o responsável aponta que houve uma intervenção “ténue” na estrutura administrativa e que Portugal precisa de “uma reforma do Estado efetiva e agressiva”. O representante dos empresários destaca o setor têxtil que “vive uma situação em relação ao IVA sobre as exportações e do ciclo produtivo absolutamente imperdoável e inaceitável”, fruto na sua visão da necessidade de uma reforma do estado e na uniformização das atuações dos órgãos.

Segundo o responsável, a Autoridade Financeira tem interpretado a lei de uma forma que considera “completamente absurda, diferente daquilo de como é interpretada nos outros países”, o que, alerta, “está a tirar competitividade às empresas portuguesas nesta área e está a criar problemas de liquidez, de tesouraria que vão afetar os trabalhadores.

Ramiro Brito é o primeiro convidado do mês de novembro do podcast Negócios à Lupa pela AEMinho. Pode ouvir o episódio na íntegra aqui

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Redação
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